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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: ALICE RETORNA AO ESPELHO - 17.3
AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: ALICE RETORNA AO ESPELHO - 17.3
NEUZA MACHADO
Enquanto as duas conversavam – a Veneranda Diana e a Alice Velhinha – o Bhima ficou por ali, à espreita das Nomináveis Aventuras, as quais, tão bem!, a Veneranda Diana sabia quomodo encontrar.
O Bhima ficou por ali escutando tudo, com a mais especial atenção!, pois sua missão era exatamente aquela na Terra dos Homens.
Quomodo Sentinela do Espaço Sideral, deveria observar e escutar os Homens-Sem-Rumo, para depois relatar o todo ao Todo Supremo Senhor.
De qualquer maneira, em se tratando da Diana Valente Caçadora DeMente de Aventuras Sem-Fim, convenhamos!, aquele era uma Aventura e tanta!
“Só mesmo a Veneranda Diana pra descobrir uma Velhíssima Conhecida de seus Pais Adorados, já Cinquenta e Seis Annos Passados!”, assim pensou o Bhima Bonzinho.
O Sentinela Intergalático ficou, por ali, até que o Ônibus Circular do Divino Espírito Santo chegasse, e as duas nele entrassem.
Ainda curioso, sem que ninguém o percebesse, entrou no Ônibus também, por certo disfarçado de Aragem Matutina, porque a Tal Aventura aconteceu pela parte da Manhã Brilhantina.
Aí, o Bhima ainda ouviu as duas conversando, animaaaaaadas, até à Ágora Central Divinal, prometendo ambas reencontros posteriores.
Aí, então!, as duas se despediram, porque a Alice, que havia saído do Espelho recentemente, já antiquíiiiiissima!, estava rectornando ao Espelho, indo de visita à Sancta Luzia do Carangola, pois fizera uma promessa à Sancta, para que protegesse seus velhos olhos, uma vez que desejava, ainda!, por muuuuuuitos Annos!, ver todas as coisas bonitas do Mundo Infantil, esquecendo esquecendo esquecendo o passado senil o passado malvado de atroz legado.
Seus olhos, coitada!, já estavam um pouco prejudicados, mas a Alice ainda queria enxergar as Mágicas Visões do Mundo Profundo Com Muito Vagar.
“Com certeza!”, pensou o Bhima, “esta Alice do Alto da Conceição ainda vai viver bastante, passará dos cem annos e mais tranquilamente, então, em muitos Espelhos viverá, além das Inúmeras e Afamadas Maravilhas da Vida que apreciará.”
Não sei se já lhe contei, o Bhima sempre fora engraçado. Uma de suas graças consistia em pensar em versos. Sempre dava um jeitinho de colocar uma rima aqui, outra acolá, e, com isso, procurava os pensamentos ritmar. Penso que esse costume do Bhima era influência dos versos do Mago Vyasa, o primeiro que o colocou nas páginas da História dos Homens Sem-Rumo.
Mas, voltando à Aventura Sem-Igual divinal da discípula da Sábia Väjira Diamante dos Curtos e Brancos e Revoltos e Anelados Cabelos Brilhantes, as duas se despediram, prometendo ambas novos encontros, pra relembrarem o passado do Antônio Aquileu e de Joaninha Briseides Gloriosa Mamãe.
A Discípula da Sábia se encaminhou para o Banco Monetário do Brasil Varonil, para pagar suas continhas chatinhas e retirar, também, um dinheirim suadim, para comprar o pão e o arroz e o feijão-mulatim.
E o Bhima? O Bhima voltou deapé para a sua Residência-Vimana, estacionada em um Recanto de Paz na Imortal Cidade do Divino Espírito Santo das Minas Gerais das Pedras Preciosas Demais, que ficava bem pertinho de Carangola Frajola a Princesinha da Zona da Matta Mineira.
Logo que chegou à sua residência, a dita Casa-Vimana, acionou os botões da Tela Mágica do Passado, para relembrar algumas cenas de então, acontecidas no Grande Terreiro de Terra Batida do Antônio Aquilão.
Entretanto, enquanto as imagens iam se avolumando na Tela, o Bhima correu à cozinha, para fazer um caffe colonial à moda das Matriarcas Mineiras Matreiras.
De tanto conviver com os Mineiros Altaneiros da Zona da Matta de Santíssima Fé, ele, o Bhima, há muuuuuuito!!!!, se viciara em caffe!
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