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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: RECORDAÇÕES DO PASSADO ANIMADO DENTRO DO ÔNIBUS ALADO - 15.4


AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: RECORDAÇÕES DO PASSADO ANIMADO DENTRO DO ÔNIBUS ALADO - 15.4

NEUZA MACHADO

Continuando o relato passado
daquelle Viajar Encantado,
daí a Futuros Momentos,
Incríveis!!!,
enquanto esperava
que o Motorista Ariston
terminasse o seu almoço,
a Veneranda Discípula
da Sábia Väjira Diamante
dos Curtos e Anelados
Cabelos Brancos
Brilhantes Esvoaçantes
começou a conversar
com uma Senhora,
que também estava viajando
no Tal Ônibus Transinfinito.

Sobre a anterior sujeira assinalada,
ambas resolveram pedir
aos Agentes da Mileum
que mandassem limpar
o Toalete do Ônibus Alado,
que estava empestado.

Eles atenderam prontamente
o pedido das duas.
E o Tal Toalete Solerte
ficou limpo novamente.

Naquelle entretanto,
acomodaram-se todos no Ônibus,
para recomeçar a Viagem.
E então as duas reataram a conversa,
iniciada durante a parada do Ônibus.

E as duas Senhoras perceberam
(o Bhima acompanhava tudo atentamente)
que possuíam Trechos
de Histórias de Vida em Comum.

A Veneranda nascera na Cidade
em que a outra morava
já há um bom par de Annos,
e, assim,
descobrira que a Francisca
(este era o nome da outra Senhora)
era natural da Cidade
do Rio de Janeiro,
mas se casara com um médico
conterrâneo da Dita Veneranda,
e para lá se mudara
depois de casada.

A Francisca era Nora de um Senhor
muito conhecido na Cidade Natal
da Veneranda Parlante.

O Mais Interessante
desta História Implexante
era que o Irmão da Veneranda,
o José,
quando Adolescente,
fora empregado da Farmácia
do dito Senhor
Sogro da Francisca.

As duas passearam pelo
Passado Encantado,
enquanto o Ônibus Alado corria
em direção ao Futuro Sonhado.

O Bhima já estava quase cochilando
quando finalmente ele
e a Veneranda Discípula
da Sábia Sabida Väjira Diamante
dos Curtos e Anelados e Brancos
Cabelos Brilhantes
chegaram à Cidade
do Divino Espírito Santo
das Minas Gerais.

Quando o Extra-Terrestre
abriu seus Grandes Olhões,
e se preparou para descer saltitante,
avistou as duas
se despedindo alegremente
dentro do Ônibus Itinerante.

Antes de saírem do Ônibus
(ele e a Veneranda),
o Atilado Extra-Terrestre
ainda ouviu a Francisca dizendo:

“Este Pedaço da Viagem,
de Leopoldina City até aqui,
conversando com você,
foi mesmo uma
Agradável Aventura!”

O Solitariozinho Intergalático
não tinha muita certeza
se foram estas exatamente
as palavras da Francisca,
mas o sentido das mesmas
era mais ou menos assim.

Aí, então, três vezes! então!,
enquanto a Veneranda Diana
Discípula da Sábia
do Alto da Conceição
procurava o táxi da preferência,
para chegar sem tardança
à sua segunda divina residência,
o Bhima acionou
o controle remoto,
controlador
de sua Vimana Bacana,
quando esta
se movimentava sozinha,
alojou-se novamente
em seu interior,
acionou novamente
os botões de comando,
e foi depressinha estacioná-la
em uma azulada
e friorenta nuvem protectora
praládiamada.

Depois, de estacionar
o seu Maravilhoso Carro Voador
nas imediações
de uma Serra Esverdeada,
arejou o seu Quartinho Bonitinho,
depois fechou as Janelinhas
da Maravilhosa Engenhoquinha
e foi descansar da
Loooooooonga Viagem
de seis horas ininterruptas
(apenas quinze minutos de lanche
umas horas atrás,
e as poucas e rápidas paradas
para as descidas dos passageiros).

O Solitariozinho
aconchegou-se nas cobertas macias,
se agasalhou muito bem,
porque fazia um divino frrrrrriiiiiiiio
tremendo
de enregelar os pinguins
do Polo Sul também,
e foi dormir muito contente.

No dia seguinte,
ele bem o sabia!,
outras Aventuras Futuras apareceriam
em seu caminho replecto
de mágicos momentos,
quando quebrasse mais uma esquina
nas rotas aéreas ou terrestres
enroladas
entrópicas
caóticas
barulhentas
dos Céus do Grandioso
Brasil Varonil.

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