Quer se comunicar com a gente? Entre em contato pelo e-mail neumac@oi.com.br. E aproveite para visitar nossos outros blogs, o "Neuza Machado 2", Caffe com Litteratura e o Neuza Machado - Letras, onde colocamos diversos estudos literários, ensaios e textos, escritos com o entusiasmo e o carinho de quem ama literatura.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

VI - SEMIOLOGIA DO SERTÃO

VI - SEMIOLOGIA DO SERTÃO

NEUZA MACHADO



O discurso narrativo - ficcional - de A hora e vez de Augusto Matraga estrutura-se, como instância fundadora do processo literário de criação[1], a partir das vastas terras produtivas do sertão mineiro, sobressaindo-se o modo de vida do sertanejo, seu linguajar aparentemente deturpado, os combates entre jagunços, as disputas políticas, enfim, todo um pequeno espaço sócio-substancial, miniatural, mas que reflete, em nível de interpretação, o próprio Mundo. Posso afirmar que a narrativa de Guimarães Rosa só poderia mesmo se estruturar em seu momento histórico, isto é, refletir toda a problemática existencial que envolve o homem do século XX, fragmentado, levado pela aceleração dos acontecimentos, sujeito às imposições de poder e dominação. Evidentemente, afirmo meus pensamentos sob o aval da Semiologia de Segunda Geração, apenas, imponho-me ressaltar o paradoxo da narrativa roseana: o mundo recriado possui todas as características apontadas acima, mas possui, também, matéria mítica ainda em fase embrionária. O sertão apreendido pelo Artista literário é ainda aquele espaço primitivo no qual se mesclam as Idades Antiga e Medieval. Este sertão é uma bolha especialíssima flutuando no Caos, ainda conservando a pureza de um mundo original. O complexo (o insólito) é o narrador refletir a pureza do homem primitivo em conflito com o mundo moderno. O diabo não existe, reflete Riobaldo em Grande Sertão: Veredas. O diabo é este desejo do homem atual de recompor sua identidade fragmentada. O diabo é esta busca incessante de valores de uso em um mundo onde esses valores já não existem. No entanto, no sertão mineiro, esses valores ainda existem como herança de antigas normas de vida comunitária. O narrador ultrapassa seus limites: a criatura romanesca reflete seu criador.

No plano da realidade histórica do anterior século XX, o homem se viu às voltas com um desenvolvimento tecnológico que ultrapassava a sua própria capacidade de sustentação. Esta situação ainda permanece neste início de século XXI: o homem foi tragado pela mola propulsora do progresso, por não estar devidamente preparado para tal evento. Instauram-se, portanto, o conflito e a busca por soluções pacíficas, incluindo o medo de catástrofes nucleares. Apreende-se uma dimensão subjetiva do Homem — seus medos e temores, experiências de vida — e uma dimensão objetiva do Mundo — suas ideologias e códigos.

No plano literário, o Artista, por intermédio de seu narrador, se apropria de um determinado fato da realidade histórica (ou fatos), transporta-o para o texto, por uma focalização pessoal ou grupal ou até mesmo universal, dá-lhe a forma literária adequada e, segundo suas próprias características, eleva a sua criação a um plano em que esta mesma realidade se transforma num outro tipo de realidade, que chamamos de ficcional. Isto se processa por meio do discurso metafórico (representativo de uma realidade transformada) em conflito com o discurso metonímico, refletor do mundo concreto (mundo dos significados). Se o Artista apenas transcrevesse suas impressões da realidade, não estaria desenvolvendo um texto-obra, apenas copiaria a realidade; a mimésis literária conforme a entendemos hoje não seria realizada. Sobressaiu-se, em um determinado momento do percurso ficcional do século XX, a necessidade de o processo literário (criação) converter-se em discurso, em nível de elaboração artística/literária, para que o personagem se relacionasse com seu espaço e, assim, produzisse o ficcional.

Guimarães Rosa desenvolve todo esse processo criador, ao converter em discurso ficcional a vivência do homem do sertão. A mimésis, na narrativa em questão, é realizada dentro do texto, enquanto texto visível — os sinais tipográficos formadores de palavras e expressões idiomáticas, que transgridem as imposições dos códigos usuais. O texto ficcional roseano é característico da linguagem original, é a língua como elemento metafísico, é a dualidade das palavras, de acordo com as próprias palavras de Rosa, ditas em uma entrevista a Günter Lorenz, em 1965.[2]

A proposta inicial da narrativa A Hora e Vez de Augusto Matraga é estruturar a realidade do sertão a partir de personagens típicos, refletindo, em seus contornos, a figura do homem sertanejo e o seu comportamento dentro de seu espaço social.

Analisando a estrutura da narrativa de A hora e vez de Augusto Matraga, repito, observei que esta se apoia em dois planos: um plano objetivo, sócio-substancial, em que se apreende o espaço do sertão como um reduto de conflitos exteriores (disputas, peregrinações); e um plano subjetivo, mítico-substancial, no qual encontramos o narrador às voltas com seu espírito místico, questionador, transferindo para o personagem central (representante de um mundo imaculado) seus próprios conflitos existenciais, representante que é da burguesia brasileira, ainda que sertaneja. Nesse plano, há a retomada do mítico-pagão (primeira seqüência da narrativa), há a preocupação com Deus, a consciência de sua existência, mas, também, há a certeza de que Este se encontra distanciado. E ele chama por Deus, na hora da dor mais forte, e Deus não atende, nem para um fôlego, assim num desamparo como eu nunca vi[3] (palavras de Mãe Quitéria, a preta que o salvou). E há também a preocupação em confirmar a existência de um outro deus, este sim, muito próximo, um deus solerte, deus que garante tudo, o qual modificará definitivamente a estrutura ficcional, posicionando o narrador como personagem atuante.

Narrativa é uma estrutura plural e objetiva, criada por uma outra instância literária, o narrador, que elabora uma proposição de realidade. A narrativa estrutura uma proposição de realidade pela referencialidade sígnica.[4]

À narrativa (diegésis) pura e simples não interessa o subjetivismo. Para que seja elaborada linearmente, há a necessidade de um narrador, e este não deseja mais nada senão um ouvinte atento, que compartilhe de seu prazer em narrar, ouvindo também com prazer. O narrador (tradicional, experiente) propõe-se a relatar fatos, apenas fatos: não há conotações e sim denotações (quando muito, conotações em nível de linguagem cotidiana).

Se me detenho a observar a narrativa roseana apenas pela perspectiva objetiva (análise pura), verei que o Artista soube apreender todas as questões e situações que envolvem o sertanejo e seu espaço ideológico. É fácil recontar as peripécias de Nhô Augusto; é fácil traçar uma linha horizontal, sintagmática, e recuperar a sua trajetória existencial, desde a sua atuação como refletor do Poder patriarcal, a sua queda (refletindo os desmandos deste mesmo Poder) e a sua recuperação (refletindo os ditames do Poder carismático), até à subjugação aos desígnios do narrador (aliado daquele deus que garante tudo), que o transforma em personagem ficcional.

Mas, está presente, também, o plano subjetivo: há um narrador-personagem que vivencia profundamente todos os acontecimentos. Este ser assinalado não se encontra distanciado de seu narrar. Se no início da narrativa se observa este distanciamento, quase ao estilo épico, apreende-se, posteriormente, a sua transmutação, apoderando-se da matéria mítica, deixando transparecer seus questionamentos, sua fragmentação interior, seu ponto de vista em relação ao sertão. Há características líricas, poéticas, difíceis de serem desapartadas do texto ficcional. Portanto, além da narrativa sintagmática, linear, em prosa, há, em A hora e vez de Augusto Matraga, o ficcional paradigmático e, intermediando, o plano discursivo (o texto propriamente dito), nos quais se detectam características do discurso poético, características líricas: universos fragmentados, subjetivos, singulares, em que o narrador se afasta, por diversas vezes, da diegésis, para enredar-se em seus próprios devaneios e circunlóquios, alheio à matéria enfocada, observando o sertão pelo ponto de vista mágico do Poeta. Todas estas características formalizam um sertão poético, em que as recordações suplantam a objetividade da memória.

Nhô Augusto deixa de ter importância no esquema narrativo, torna-se apenas um pretexto para que o narrador recupere suas lembranças e possa trazer para seu presente uma realidade já modificada pelo crivo dos sentimentos interiorizados, pessoais. A história do personagem, como representante da ideologia dominante, perde seu narrador memorialista, porque o verdadeiro narrador é um cidadão burguês capitalista (e, aqui, é importante ressaltar, não há nenhum desmerecimento para com o escritor), e não há como modificar sua história pessoal e a História do Mundo. Não é possível valer-se agora de um discurso objetivo, linear, para fazer-se entender; há a necessidade de se valer de sua criatividade ficcional especialíssima, e esta não faz parte do universo diegético. Nesse momento, o narrador se transforma, mimetiza o passado, visualiza o sertão através da recordação (característica do lírico), através de um estado anímico que, segundo Staiger, faz parte de um remanescente da existência paradisíaca[5]. A linguagem sertaneja (mineira) possui musicalidade, entoação, criatividade, que escapam às diretrizes lingüísticas usuais. E o Artista explora com maestria estas características. Não se presta atenção ao conteúdo da frase, os volteios melódicos (mentais) do narrador são mais instigantes. Por isto, sua narrativa, em princípio aparentemente tão simples, passa a apresentar um alto grau de complexidade: há a lógica da ficção, isto é certo, mas, dentro de um singular ilogismo poético. O discurso poético associado ao discurso ficcional, é apreendido nas últimas seqüências, e permanece até a seqüência final como um perfume sutil. O Artista, no final apoteótico, é poderosamente o dono de seu narrar. É aquele cantor lírico de que nos fala Staiger, travestido de narrador, perdido na contemplação de seu passado e seu passado é o sertão. Segue o curso ondulatório de seus pensamentos cantando/narrando despreocupadamente — assim como Nhô Augusto segue o instinto de direção do jegue —, perfeitamente integrado no todo de seu cantar/narrar. A atitude do personagem-narrador, como conselheiro preso às imposições ideológicas, perdeu sua razão de ser. Não lhe interessa mais ser entendido, ou não; narra as aventuras de Nhô Augusto para si mesmo; recria o sertão, que está vivo em seu imaginário-em-aberto, traz novamente ao coração as recordações de um passado no qual que se misturam verdades e fantasias.

Até que, pouco a pouco, devagarinho, imperceptível, alguma cousa pegou a querer voltar para ele, a crescer-lhe do fundo para fora, sorrateira como a chegada do tempo das águas, que vinha paralela: com o calor dos dias aumentando, e os dias cada vez maiores, e o joão-de-barro construindo casa nova, e as sementinhas, que hibernavam na poeira, esperando na poeira, em misteriosas incubações. Nhô Augusto agora tinha muita fome e muito sono. O trabalho entusiasmava e era leve. Não tinha precisão de enxotar as tristezas. Não pensava nada. E as mariposas e os cupins-de-asas vinham voar ao redor da lamparina... Círculo rodeando a lua cheia, sem se encostar... E começaram os cantos. Primeiro, os sapos: — “Sapo na seca coaxando, chuva beirando”, mãe Quitéria!... — Apareceu uma jia na horta, e pererecas dentro de casa, pelas paredes... E os escorpiões e as minhocas pulavam no terreiro, perseguidos pela correição de lava-pés, em préstitos atarefados e compridos... No céu sul, houve nuvens maiores, mais escuras. Aí, o peixe-frito pegou a cantar de noite. A casca de lua, de bico para baixo, “despejando”... Um vento frio, no fim do calor do dia... Na orilha do atoleiro, a saracura fêmea gritou, pedindo três potes, três potes, três potes para apanhar água... Choveu.

Então, tudo estava mesmo muito mudado, e Nhô Augusto, de repente, pensou com a idéia muito fácil, e o corpo muito bom. Quis se assustar, mas se riu:

— Deus está tirando o saco das minhas costas, mãe Quitéria! Agora eu sei que ele está se lembrando de mim...[6]

Ao lado da diegésis, com todas as suas noções referenciais (os personagens e o posicionamento destes no espaço da narrativa, o enredar-se em acontecimentos esperados ou inesperados), há as imagens do texto: imagens imitativas e imagens conotativas. As imagens imitativas não se ligariam propriamente ao texto-objeto como cópia da natureza, as imagens seriam, antes, uma representação da natureza por meio de uma imaginação rica e particular. Essas imagens imitativas, apreendidas no decorrer da investigação, possuem um poder todo especial: é a representação — função exclusiva do texto como cópia da natureza —, trazendo em si o poder de invenção. As imagens conotativas formam a realidade estética propriamente dita, espaço opaco, no qual se vislumbram todos os questionamentos burgueses, o espanto existencial do narrador, sua atitude paradoxal, transferindo para o personagem Nhô Augusto sua face problemática, porque, narrando as transformações de vida do personagem, revela suas próprias transformações existenciais. O alter ego do Artista Ficcional ─ o narrador ─, retoma o passado e recria o personagem, revelando assim suas próprias transformações na vida e na arte. Por intermédio do personagem recompõe a sua face sertaneja, o que ele possivelmente teria sido se permanecesse no sertão. O personagem representa as suas raízes sertanejas, é um fragmento de seu íntimo existencial, ou melhor, o painel de vários fragmentos de seu ser. O personagem representa um trecho de uma história pessoal que não foi significado racionalmente, mas que está devidamente registrado no universo das probabilidades.

Evidentemente, no início da narrativa, há imposições ideológicas — sociais e religiosas — direcionando o ato de narrar, mas, graças aos questionamentos burgueses, o narrador modifica sua forma de criar o ficcional. Revigorado por um novíssimo juízo, poetiza as recordações do sertão, inventa uma nova face para Nhô Augusto, quando este procura acertar o caminho do retorno ao arraial do Murici, caminho do que houve e do que não houve, como o Artista diria mais tarde em Grande Sertão: Veredas por intermédio de Riobaldo. Narrar necessita objetividade, e a realidade estética se estrutura a partir da ambigüidade e do subjetivismo. O narrador, descrevendo o retorno de Nhô Augusto, deixa-se enredar pelo fluxo da memória. Não há muita coerência na descrição do sertão nas seqüências finais, porque o narrador vivenciou o sertão. E, por ser nato do sertão, suas lembranças estão replenas de sentimentos desencontrados. Tudo miúdo, recruzado, como diria mais tarde o já citado Riobaldo, outro duplo do Artista. As lembranças vêm chegando aos arrancos, fazendo-o caminhar em ziguezague, como caminha Nhô Augusto, levado pelo instinto de direção do burrico. Este caminhar desencontrado distingue-se pelo registro das impressões do sertão, impressões marcantes, descrições miúdas da natureza; sertão metafísico captado no entrecruzar das recordações. O sertão roseano é um mundo repleto de experiências, mas também se localiza nos amplos domínios da realidade poético-ficcional.

A narrativa estrutura uma proposição de realidade mas não cria a realidade objetiva. A criação da proposição de realidade da existencialidade humana é privilégio da dinâmica do real (natureza, Deus), por isso, a narrativa se contenta em estruturar, por um processo mimético, uma proposição de realidade ficcional.[7]

A narrativa estrutura uma proposição de realidade, mas não cria a realidade objetiva. Toda narrativa quer-se verdadeira, almeja refletir o mundo em todas as gradações possíveis, e, no entanto, o mundo representado é ficcional. Nesse paradoxo instaura-se a grandeza do literário. A narrativa, ao passar pelo processo de criação, passa também por um processo seletivo, ou seja, o narrador transmite somente as diretrizes narrativas do Artista Ficcional, demiurgo de um mundo feito à sua imagem e semelhança; mundo que ultrapassa as barreiras da História, alcançando as dimensões do Absoluto.

Em uma notável ENTREVISTA, diz Guimarães Rosa ao crítico alemão Günter Lorenz:

Escrevendo, descubro sempre um novo pedaço de infinito. Vivo no infinito; o momento não conta.[8]

Sou escritor e penso em eternidades.[9]

Como já lhe revelei, estou buscando o impossível, o infinito.[10]

Para revelar o mundo ficcional, o Artista utiliza-se de seu próprio imaginário; apropria-se de um discurso metafórico, de referências sígnicas, conduzindo um discurso tenso e comovido, fazendo o leitor acompanhar (e compartilhar) as peripécias da narrativa com emoção e prazer. Este se sente transportado para uma outra realidade, que só naquele momento se descortina e lhe traz verdades nunca antes imaginadas. Eis o processo mimético atuando. Nesse momento, a realidade ficcional é tão ou mais verdadeira do que a realidade histórica. O mundo ─ com suas aparências ─ é desmascarado por meio do processo literário. Nesse momento, o leitor descobre o verdadeiro real da realidade.[11] Agora não é mais a emoção atuando, é a razão; é o intelecto que apreende a(s) mensagem(s) do Artista. Adorno diz que a Arte, além de reproduzir a realidade, dá forma a um outro tipo de realidade. Por intermédio desse processo mimético, compreende-se a proposta de realidade ficcional.

Em A hora e vez de Augusto Matraga, observa-se esse processo. As narrativas de Guimarães Rosa mimeticamente atingem um plano universal de raras proporções, porque reproduzem os problemas do Mundo. O sertão roseano repete as leis do Mundo e as questiona. A realidade histórica da Era Moderna é um somatório de fatos degradantes, e, o cotidiano busca camuflá-los. O homem, submetido à lei da sobrevivência, recusa-se a olhar uma realidade difícil de se aceitar. Há, por conseguinte, a necessidade do literário, para que se possa abrir os olhos e desmascarar a realidade objetiva.

Tudo o que se observa na narrativa roseana faz parte do plano histórico; tudo isto acontece (e se detecta) nos sertões brasileiros e mesmo nas grandes cidades: o poder da classe dominante (e sua violência), a subjugação aos menos favorecidos (a opulência em oposição à miséria).

Em A hora e vez de Augusto Matraga há matéria mítica ainda em estado bruto: o sertão como um pequeno espaço primitivo e original; há exploração de algumas frases rítmicas e a utilização de recursos sonoros; o plano sócio-substancial e o mítico-substancial encontram-se amalgamados ao histórico, portanto, há uma fusão das dimensões do real e do mito, ou seja, há a matéria épica realizada sob a égide da narrativa ficcional.


[1] SILVA (1984): 56
[2] Rosa, João Guimarães. In.: ARTE EM REVISTA. “Literatura e vida”. Ano I – no 2, maio / agosto, 1979: 7
[3] Idem (1986): 20
[4] SILVA (1984): 13
[5] STAIGER, Emil. Conceitos fundamentais da poética. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1975: 7
[6] ROSA (1986): 29-30
[7] SILVA (1984): 13
[8] ROSA (1979): 9
[9] Ibidem: 11
[10] Ibidem: 12
[11] SAMUEL, Rogel. O que é Teolit? Rio de Janeiro: Marco Zero, 1986: 14


MACHADO, Neuza. O Narrador Toma a Vez. Rio de Janeiro: NMachado, 2006. (ISBN 85-904306-2-6)

Nenhum comentário:

Postar um comentário