AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O BANCO DE PEDRA DA RODOVIÁRIA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO - 11.2
NEUZA MACHADO
Naquelle dia, o Bhima reparou bem!,
a discípula da Sábia Väjira Diamante
dos Curtos Cabelos Enrolados Revoltos
Abundantes Vermelhos e Brilhantes
estava ali também,
na Pracinha da Cidade do Interior Mineiro,
a Cidade do Divino Espírito Santo,
esperando o ônibus Mileum
que a levaria de volta ao Rio de Janeiro.
A Veneranda estava sentada
no banco da Rodoviária local,
também apreciando a tal movimentação
do lugar, talequal
o Extra-Terrestre Bonzinho;
mas, diferente dele,
a Venerável escrevia sem parar.
Dado ao seu natural curioso,
o Bhima pensou:
“O que esta dona tanto escreve?
Será que ela é meio parente distante
do Sábio Vyasa da Índia Brilhante?,
aquelle Homem que conheci, há milênios,
e que gostava tanto de escrever?”
Só não sabia que,
talequal ele o próprio,
as pessoas do lugar
também observavam a veneranda,
e, dentro de si, faziam as mesmas perguntas:
“O que será que esta dona tanto escreve?”
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