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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O BHIMA A OLHAR A INCRÍVEL MÃO CABELUDA - 10.3


AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O BHIMA A OLHAR A INCRÍVEL MÃO CABELUDA - 10.3

NEUZA MACHADO

Enquanto Olhava Fixamente
Aquella Incrível Mão Cabeluda,
Com Seus Grandes e Amendoados
e Brilhantes Olhos
de Extra-Terrestre Bonzinho,
o Solitariozinho pode avaliar
a Grandeza Sem-Igual do Supremo Senhor.

De vez em quando, Naquelles Milhares
e Milhares e Milhares de Annos-Luz,
a Incrível divindade se preocupara
em protecger Alguns Grupos Humanos.

Aquella Mão e o Anel de Jade
simbolizavam o seu Supremo Amor
para com os Menos Favorecidos Socialmente,
portanto, representavam
a Suprema Aliança
de Suprema Protecção
do Supremo Senhor
para com os Deserdados da Terra.

Por esta razão, os Serranos,
mesmo sem compreender bem
os desígnios do Altíssimo,
mesmo sem compreender bem
o Valor Daquella Mão encontrada
na Gruta de Verdes Ramagens
Brilhantes, Encantada,
jamais!, repito, jamais!!!,
ousaram se desvencilhar dela.

Ali, ficara aparentemente esquecida;
ali, ficaria até o Fim dos Tempos Terrenos,
mas, enquanto não!,
seria sempre relembrada
nas Noites de Lua Cheia,
digo, nas Noites de Sábado,
quando os Mais Velhos,
replectos de Respeitoso Temor,
narrariam, para os Mais Jovens,
a Existência da Mão Cabeluda,
achada intacta e misteriosa
naquella Estranha Gruta de Minas Gerais
que Exalava um Ar de Pura Maravilha,
quando os Mais Velhos
falariam aos Mais Jovens
sobre uma Imensa Mão Cabeluda,
Insolitíssima,
na qual se Constatava a Existência
de um Precioso Anel de Ouro e Jade.

Entretanto, o Bhima bem o sabia!,
eles só não explicariam aos Mais Jovens
o porquê de não terem eles avistado
a Tal Mão Cabeluda.
Mas, que ela existia, existia!

Depois da visita,
o Solitariozinho Intergalático
se recolheu à sua Vimana,
esquentou seus pezinhos
com grossas meias de algodão
compradas na Cidade
do Divino Espírito Santo de Minas Gerais,
em virtude do friiiiiio
que ali fazia naquelle mês de junho de 2003,
e aconchegou-se em sua Sonhadora
Caminha Flutuante Azulada,
cobrindo-se com Volumosos
Cobertores de Lã de Carneiro,
para, enfim, desfrutar
de mais um dia na Terra dos Homens.

No dia seguinte, o Bhima bem o sabia!,
Novas Aventuras estariam à sua espera,
quando, dentro de sua Poderosa
Vimana Voadora,
quebraria mais uma Esquina Aérea
das Narrativas Prosopopaicas do Século XXI,
entre as Inúmeras Nuvens
Escurecidas e Perigosas,
as quais, naquelles Dias de Guerra,
em Outra Parte do Mundo Sem-Rumo,
estavam a rodear, sinistras,
Aquelle Terceiro Anno do Terceiro Milênio.

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