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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: LEMBRANÇAS DO PASSADO MITIFICADO - 5.1


AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: LEMBRANÇAS DO PASSADO MITIFICADO - 5.1

NEUZA MACHADO

Recordando-me dos ReContos da Sábia Väjira
do Manto de Cores Indescritíveis, Fabuloso,
sobre a Existência do Bhima
na Terra dos Homens Sem-Rumo,
e dedicando estas Lembranças
e ReCordações grafadas
aqui nestas Páginas de Mágicas ReTortas
somente para Você, Meu Leitor-Netinho
ou Leitora-Netinha
do Futuro-Ali-Adiante Sem-Muro!,
digo-lhe que o Nosso Herói Extra-Terrestre presenciou
várias Guerras Tenebricosas,
ao Longo de Sua Vidinha Solitária
e Despercebida no Mundo Global,
nos diversos milênios por nós conhecidos.

Constantemente, o Solitariozinha lembrava-se
de sua Única Materialização
quomodo Semi-Humano.
Lembrava-se também de que,
Em Um Certo Momento da História Global,
tivera Irmãos Poderosos,
por supuesto!, Guerreiros Famosos,
muito amados pelo Supremo Senhor
de Altíssimo Valor.

Um deles, inclusive,
era filho do próprio Senhor,
por uma especial consideração
ao seu pai adotivo, o Rei Pandu,
o qual, coitado!, fora amaldiçoado,
e não poderia, nunca!, ter um filho
de seu sêmen gerado.

Então?! Então!, o Bhima lembrou-se
do Santo Guerreiro Ariuna,
seu estimado irmão.
O irmão era um grande guerreiro
de uma antiga nação,
mas era, também, possuidor
de um bom coração.
O Ariuna Irmão recebia
Do Supremo Supremo Senhor
total protecção.

Aí, então!, o Bhima lembrou-se
das Palavras do Grande Supremo,
em um dia qualquer do Glorioso
Movimentado Passado Mitificado,
pelo Sábio Vyasa narradas,
dirigidas ao seu valeroso irmão
Ariuna Mui Amado:

Ó! Ariuna!
Óh! Filho da Rainha Kunti!,
por mim muito amada!
no final de cada milênio
da Terra Abalada
todas as manifestações materiais
dessa gente belicosa e agitada
entram em minha natureza privilegiada.
E no começo de um novo milênio,
por minha Potência Sagrada,
eu volto a criá-las, revigoradas.
Toda a ordem do Universo Sem-Fim
esteve está e estará
sempre submetida a mim.
Sob a minha vontade exigente,
ela, repetidamente,
manifesta-se automaticamente,
e, no final sem-igual,
é aniquilada sob
a minha vontade inclemente
.”

O Bhima se lembrou das sagradas palavras,
ao seu irmão dirigidas, e, assim, naquelle dia,
por meio delas,
resolveu entender aquella Guerra
do Princípio do Século XXI;
no Terceiro Anno do Século XXI;
mais precisamente,
no Início do Terceiro Milênio.

Então, Aquella Guerra era o Sinal
de Mais Uma Transformação de Eras
no Globo Terrestre?
Por certo que sim!,
já que o Senhor Supremo de Altíssimo Valor
era sempre justo
em suas atitudes supremas.

Para compreender melhor
os motivos belicosos do Governante Invasor,
aquele que estava atacando impiedosamente
um Povo Indefeso e Trabalhador,
com a desculpa de que
esse mesmo Povo
precisava se livrar de seu
Governante Sanguinário
de Leis Patriarcais Dictador,
então, para entender melhor as motivações
do Tal Poderoso Governante Ocidental
Com Cara de Homem Mau,
ajustou os Botões de Comando
de sua Luneta Esplendorosa e Mágica,
reservada para apreciar melhor
os Grandes Acontecimentos da Terra,
e abandonou temporariamente
a sua busca histórica diante
da Tela Mágica do Passado, Presente, Futuro
e do Tempo Alado,
e acionou também os Botões de Comando
de sua Vimana Máquina Voadora,
e foi apreciar,
com seus próprios olhos
de Extra-Terrestre assustado,
a Guerra que se propagava do outro lado
do Mundo dos Humanos Sem-Rumo
Desesperados.

Com muita dor em seu coraçãozinho
de Extra-Terrestre Bonzinho,
deixou de lado as preocupações que cultivava,
todas endereçadas àquelle Povo Terceiromundista
de sua predilecção,
Povo alegre e ao mesmo tempo sofredor,
o qual, há muito tempo!,
ele, o Bhima Extra-Terrestre,
considerava como se fosse de sua própria família,
e partiu para o Médio Oriente,
não sem antes reservar,
em sua Notável Agenda Diária
dos Grandes Acontecimentos,
um Tempinho Disponível,
para que, de vez em quando,
pudesse voltar à amada Terrinha Tropical
de sua predilecção,
aquella cujo Povo ensinara-lhe,
sem mesmo saber de sua existência solitária,
a arte de transformar azedos limões
em potes e potes de limonada saborosa,
e enormes abacaxis tropicais
em abacaxizada mais ou menos comível.

De qualquer maneira, o Supremo exigira-lhe
que saísse de sua comodidade adquirida
e fosse apreciar a Guerra Genocida
que se desenrolava não muito distante dali,
no Médio Oriente de Vida Sofrida.

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