DE VOLTA PARA O PASSADO: CARANGOLA - RUA DOS ROMANOS
NEUZA MACHADO
Jane Mamãe costumava comentar as ligações familiares por meio de vários sobrenomes de família. Assim, pelo lado da minha Avó Materna (a Justiniña de Ogiges), sou parente dos Damásios da Serra dos Carolas (meu Bisavô, o Papai da Vovó Justiniana e Avô de Jane Mamãe, chamava-se José Damásio), dos Amorins da Serra dos Carolas, dos Amorins de São Manuel do Boi, e outros sobrenomes mais.
Pelo lado de meu Avô Materno (o Avô Emiliano, Filho do Poderoso José/Juca Martins, dono de terras, fundador do Córrego dos Martins, rico Sitiante no Final do Século XIX), sou parente dos Martins da Cidade de Divino, dos Santanas, e de outros sobrenomes famosos nas Comunidades Adjacentes. Por exemplo, tenho parentes em Alvorada de Carangola, onde minha mãe nasceu e foi batizada, em uma pequenina igreja, hoje tombada pelo patrimônio cultural da região (Alvorada: um Povoado que pertence a Carangola, mas que deveria ser muuuuuuto distinguido na História do Brasil, porque ali nasceu um Ministro do Governo do Presidente Juscelino Kubtscheque).
Sobre esses diversos entrelaçamentos de meus distinguidos sobrenomes de família, há casos e casos para contar. Quando olho o retrato de meu Avô Materno, os retratos de meus tios maternos (alguns, ainda vivos, os mais novos), e os coloco perto dos vários retratos do escritor Afonso Romano de Sant’Anna (retratos que estão em seus livros, na Internet) — o Afonso Romano de Sant’Anna, aplaudido professor de Literatura Brasileira e crítico literário, casado com a escritora Marina Colassantti ―, e vejo as semelhanças faciais, tão familiares, percebo-me a acreditar em minha Jane Mamãe, já falecida, e passo a pensar que os Romanos de Carangola e os Romanos de Juiz de Fora vieram de um mesmo tronco familiar, lá do passado dos mineiros pioneiros.
(Mas, em Minas Gerais, Meu Rapaz!, Meu Caríssimo Leitor-Internauta!, não se procura parentesco entre ricos e pobres... não senhor! E, quando eu nasci, a minha Família Tradicional Mineira — tanto do lado paterno quanto do materno — já estava, há muuuuuuito!, distanciada de seus nobres e ricos troncos familiares).
Enfim, retomando o assunto principal (depois desses muitos felizes anos de residência no Rio de Janeiro), num dia qualquer dos anos iniciais do Terceiro Milênio, deparando-me com uma fotografia da Rua Santos Dummont decalcada em um Site de Carangola (foto de Daniela Herdy Pedrosa - Site: panoramio.com/photo/5492101), graças a uma pesquisa no Google, inúmeras gratificantes lembranças infanto-juvenis voltaram à minha mente e emocionantes recordações ao meu coração.
Por todas estas lembranças imperecíveis: Salve, Cidade de Santa Luzia do Carangola, Princesinha da Zona da Mata Mineira! Sua saudosa e ausente filha Neuza lhe saúda!
Neuza! Voltei ao passado ao ver essa foto.
ResponderExcluirMarcos Aurélio Martins do Couto