19 DE NOVEMBRO - DIA DA BANDEIRA BRASILEIRA
NEUZA MACHADO
No meu tempo de criança, no Grupo Escolar de Carangola, o dia 19 de Novembro era plenamente celebrado. Naquela data, muito especial, as crianças iam para a Escola sabendo que seria um dia de festa. A Diretora da Escola ― Dona Mariinha ― solenemente hasteava a Bandeira Nacional e todos os alunos, pais e professoras perfilados, com a mão direita espalmada no lado do coração, cantavam o Hino à Bandeira Brasileira. Era um grande momento de confraternização, alegria e, principalmente, de amor à Pátria e ao nosso Símbolo.
Depois da homenagem, iniciavam-se as apresentações infantis: cantos, declamações de poesias relacionadas com o evento, discursos (previamente preparados pelas professoras e lidos pelos alunos mais desembaraçados), pequenas encenações infantis, etc. Cada professora, de cada turma, se esmerava em preparar seus alunos para o dia da festa que, de certa forma, finalizava também mais uma etapa do ano escolar.
Naquela época, aprendíamos na Escola a respeitarmo-nos mutuamente (graças a Deus e às nossas Professoras, não percebíamos ali qualquer traço de preconceito, fosse racial ou social), aprendíamos a respeitar o nosso Solo (tão amado!), aprendíamos a respeitar a nossa Bandeira (para nós, um símbolo sagrado), e aprendíamos também a respeitar o Dirigente da Nação.
Nesses oito anos de governo do Presidente Lula – o mais notável Presidente que o Brasil já teve –, o que eu ouvi de opositores (que por sinal se beneficiaram financeiramente, e muito!!!, sob a sua segura gestão) e o que tomei conhecimento do que se publicava nos jornais e revistas do PIG (Partido da Imprensa Golpista), desmerecendo o nosso Presidente Metalúrgico, prefiro não comentar aqui, nesta minha página do Blog.
Com muita vergonha e tristeza, nesses oito anos de governo popular, escutei muitos desaforos proferidos contra o Presidente Lula, e li a entrevista preconceituosa do poeta Ferreira Gullar a um jornal de Portugal, falandp mal em público do seu Presidente (por ocasião das eleições de outubro). Foi decepcionante para mim, que por muitas vezes apreciei os seus escritos poéticos em sala de aula, ler a opinião elitizada do poeta renomado, que não se pejou em despejar e demonstrar a sua opinião particular ao mundo globalizado (como se a sua opinião bastasse para que o mundo todo se voltasse contra o Presidente Brasileiro de origem humilde, ostensivamente rejeitado por ele). Também tomei conhecimento das ofensas (lixo puro!) de alguns comediantes das Redes de Televisão ligadas ao PIG, de jornalistas de certas revistas que se querem famosas, debochando de um grande e impoluto homem, cuja mácula, para eles evidentemente, foi governar corajosamente bem o Brasil por oito anos consecutivos (já que eles esperavam o pior para o Brasil, sob o comando de Lula, e o melhor para os próprios bolsos).
E hoje — 19 de Novembro de 2010 — estou aqui (penso que solitariamente entre alguns outros solitários) a lembrar-me que a data sinaliza uma homenagem à nossa Bandeira. As possíveis homenagens que serão exibidas por alguns jornais e revistas não traduzirão a essência patriótica dos 82% de brasileiros que aprovam o Governo Lula e querem ver o crescimento da democracia em nosso país. Serão palavras formais, desprovidas de amor à Pátria.
HINO À BANDEIRA BRASILEIRA
Musica: Francisco Braga
Versos: Olavo Bilac
Salve lindo pendão da esperança,
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz
Recebe o afeto que se encerra,
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul...
Recebe o afeto que se encerra,
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra
Da amada terra do Brasil!
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
poderoso e feliz há de ser
Recebe o afeto que se encerra,
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra
Da amada terra do Brasil!
Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor.
Recebe o afeto que se encerra,
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra
Da amada terra do Brasil!
Nenhum comentário:
Postar um comentário