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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

DEPUTADO MARCO MAIA: EM DEFESA DO EX-PRESIDENTE LULA


DEPUTADO MARCO MAIA: EM DEFESA DO EX-PRESIDENTE LULA

NEUZA MACHADO
 




Hoje, 20-09-2012, li no Site DIÁRIO DO GRANDE ABC (dgabc.com.br) que o Presidente da Câmara, deputado Marco Maia, do PT-RS (Título da reportagem: Marco Maia diz que não é a mídia que massacra o Lula), em um discurso em defesa do Ex-Presidente Lula, afirmou que não pode responsabilizar a mídia pelos ataques ao Ex-Presidente Lula: "Não posso responsabilizar a mídia, que reproduz o que ela escuta. Às vezes, escuta mal”.


Este é único item do discurso do deputado Marco Maia que não recebe a minha concordância, pois acredito que a mídia pró-ricaços está sim vigorosamente empenhada em derrubar o Ex-Presidente Lula e a Presidenta Dilma Rousseff, impulsionada pelos interesses particulares da pequena elite bilhardária que não deseja perder o poder de explorar e escravizar o Povão Brasileiro com salários insignificantes (uma elite endinheirada, principalmente a elite de São Paulo, que não aceita o sucesso global do Ex-Presidente Metalúrgico, o produtivo Governo Popular da Presidenta Dilma Rousseff e a ascensão do Povão Brasileiro, portanto, uma elite preocupada em não perder seus escravos assalariados).


Entretanto, o deputado Marco Maia afirma que esta tal elite endinheirada deseja “criminalizar, descaracterizar e desmoralizar" os oito anos do governo de Lula. Marco Maia afirma em defesa do Ex-Presidente Lula: "Eles se esquecem que Lula foi o melhor presidente que o Brasil já teve, que foi a política dele que possibilitou a quase 40 milhões de pessoas o acesso ao consumo. Também foi por causa de Lula que ganhamos credibilidade lá fora, que deixamos de dever ao FMI, que a frequência na escola passou a ser plena, que os jovens puderam ir para as universidades, que a luz chegou para todos, que o emprego cresceu e o desenvolvimento econômico também".


Desde os anos 60 participo conscientemente da História do Brasil (enquanto uma pessoa atenta a realidade circundante e sabedora de como ler as linhas e entrelinhas dos textos jornalísticos e literários) e sei que tudo o que o deputado falou é verdade. E não foram somente 40 milhões de brasileiros que saíram da pobreza extrema; será preciso rever esta estatística, mesmo existindo ainda muita pobreza no Brasil. É exatamente aí que se localiza o problema dos ricos, pois está faltando pouco para que todos os brasileiros de baixíssima renda ou sem nenhuma renda se sintam beneficiados com mais qualidade de vida e eles - os ricos bilhardários - não desejam isto. Eles - os bilhardários - acham que se isto acontecer as Madames ricas terão de lavar os próprios pratos e limpar elas mesmas as suas mansões, pois terão de pagar altos salários, se não quiserem sujar as mãos com trabalhos domésticos (não poderão escravizar suas empregadas e empregados). E o pobre hoje, aquele que se considera um pouquinho mais abonado, já viaja para o Nordeste de avião (segundo os mesmos bilhardários preconceituosos, o Povão recém-abonado está sujando os Aeroportos e isto é culpa do Lula).


Marco Maia afirmou ainda não acreditar em prejuízos para o PT por causa do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Nas eleições municipais o eleitor quer saber é se o poste de luz funciona, se a rua terá asfalto. Os grandes debates nacionais não chegam ao eleitor". Maia disse ainda que, pelas informações de que dispõe, o PT elegerá mais prefeitos do que tem hoje. "É claro que não vamos eleger todos que queremos, porque isso é impossível, mas que vamos crescer e garantir as cidades que governamos, isso já está claro”.


Tudo isto que o deputado disse em seu discurso é a pura verdade e eu tenho a plena certeza que o Povão esclarecido politicamente tem consciência do valor do Ex-Presidente Lula, só não entendi a defesa do mesmo em relação à mídia que, no momento (vésperas das eleições municipais), resolveu atacar impiedosamente o melhor Presidente que governou a Nação Brasileira, que conseguiu retirar do Brasil a pecha de “País de Terceiro Mundo”, além de pagar ao FMI a dívida produzida pelos governos que o antecederam (dívida que sacrificava o pobre brasileiro assalariado, mas que, no entanto, possuía o poder de encher os inúmeros bolsos profundos dos grupinhos ricos). 

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