LULA
E DILMA: QUE DEUS OS PROTEJA EM 2013!
NEUZA
MACHADO
Hoje
vou enaltecer o inigualável Salvador de minha Pátria Luís Inácio Lula da Silva
(hoje, e sempre que houver oportunidade estarei predisposta a louvá-lo,
conscientemente segura de que ele é merecedor, conscientemente segura também de
que ele é um ser humano passível de possuir qualidades e defeitos, é bem
verdade!, mas certa de que suas qualidades são infinitamente maiores do que os
defeitos). Neste momento, vou exaltar o nosso Ex-Presidente Lula, porque ele
merece e merecerá sempre o meu reconhecimento de brasileira que acompanha desde
os anos sessenta a história política do Brasil. Vou exaltá-lo sem medo das
críticas depreciativas da minoria de preconceituosos insatisfeitos, porque ele
já se encontra devidamente reconhecido em meio ao Povão que o admira e
devidamente reconhecido mundialmente: oitenta por cento dos Brasileiros e o
Mundo graças a Deus já globalizado pela Internet já sabem quem ele é. Os outros
vinte por cento (coitados!) não se conformam com a positiva e contínua
liderança de nosso Ex-Presidente-Metalúrgico e, muito menos, com a ascensão do
Brasil (não se conformam porque só querem as riquezas do Brasil para eles
mesmos, para seus fundos bolsos). Para esses grupelhos ávidos de poder pessoal
e riquezas, para esses violadores dos direitos da classe pobre, seria
muitíssimo necessário que o Brasil continuasse dependente do valor monetário
estrangeiro. A nossa pequena “grande mídia” e a abastada preconceituosa elite (elite esta que,
diga-se de passagem, muito lucrou com as mudanças sócio-monetárias promovidas
pelo Presidente Metalúrgico) se esmeram em depreciar o anterior trabalho do
Presidente Lula, incluindo o presente trabalho do governo da Presidente Dilma
Rousseff e, infelizmente, depreciam também o sucesso do Brasil no exterior.
Mas,
hoje vou apenas louvar o Ex-Presidente Lula e o meu Brasil (não estou
preocupada com as críticas depreciativas à minha louvação). Podem me chamar de
ufanista que não ligo mesmo. Sou ufanista de carteirinha, podem acreditar.
Mesmo que haja um retrocesso (e nem por isso vou deixar de amar o meu país), no
momento a minha auto-estima de brasileira feliz encontra-se nas alturas, mesmo
tendo consciência das pedradas que atiram no Ex-Presidente Lula, invejosos que
estão de seu sucesso. Hoje, vendo o Brasil desenvolvendo um rápido progresso,
me sinto altamente valorizada como brasileira. E nem por isso estou com os
bolsos cheios de dinheiro, ao contrário, meu salário como professora
universitária horista é vergonhoso; mas, como a culpa de meu baixo salário não
é do governo federal, este assunto ficará para outra postagem.
Penso
sempre que um país só será grande se todos os seus habitantes o amarem. Quando
amamos nossa Pátria, por inteiro (todas as regiões que a compõem), veneramos
também a língua que nos projeta diante do mundo, incluindo as suas inúmeras
variações dialetais (jamais fui preconceituosa em relação aos falares ditos
deturpados de minha língua brasileira-portuguesa).
Sempre
fui uma nacionalista ferrenha (proprietária de um amor imensurável ao meu país)
e uma admiradora inconteste de nossa modificada língua brasileira herdada dos colonizadores
portugueses. Muito já sofri por expressar em alto e bom som os meus positivos
sentimentos patrióticos. E pasmem! Os que me censuraram estavam com suas
gavetas repletas de diplomas universitários. Uns poucos dos meus conhecidos e
pares, em um passado ainda recente, porque pensavam que dominavam as línguas
dos países ditos do Primeiro Mundo (inglês – principalmente o inglês-americano –,
francês, alemão, por último, o idioma espanhol, a língua oficial dos Mercadores
da América do Sul, e outros mais, conforme o alto valor monetário dos mesmos),
implicavam com o meu patriotismo, e, com tal atitude, sublinearmente (talvez
inconscientemente) passavam a desprestigiar a própria (a que eles deveriam
amar). Inclusive, eles achavam que falavam brilhantemente a língua portuguesa
em sua feição castiça (e acham ainda). Oh ledo engano! Meus conhecidos e pares
(não todos, é bem verdade!) não se fartavam em achar uma graça envergonhada de
minha postura acadêmico-nacionalista voltada para os verdadeiros valores do Povo
Brasileiro. Eles estavam convictos e ainda estão de que o Brasil seria e será
sempre uma colônia subserviente aos valores linguísticos estrangeiros, fosse de
que país superior fosse.
Nos
seminários e palestras em que participei (como palestrante ou como ouvinte),
dos meados do século XX passado até ao final desse ano de 2012 (já prestes a acabar), presenciei as
atitudes de subserviência de muitos de nossos doutores em letras, pois os
mesmos não conseguiam disfarçar o quanto que se envergonhavam de nossa língua
brasileira-portuguesa (não me refiro à língua portuguesa propriamente dita, a
falada em Portugal, mas ao nosso modo brasileiro de falar o português), e se demonstravam
desprestigiados ante os doutores portugueses que aqui vinham para ofertar-nos
palestras e pitos (muuuuuuitos!), doutores aqueles que vinham ao Brasil para
nos admoestar (pois, naquela época, se achavam superiores aos doutores
brasileiros), todos eles aconchegados em suas becas das grandes universidades
de lá. Lá pelo final dos anos noventa do século passado, aqui no Rio de
Janeiro, em diversos Congressos Literários, assisti à uma infinidade de palestras de dignos doutores portugueses, naturalmente
elevados em suas brilhantes togas, palestras aquelas que se mostravam superiores às dos nossos doutorzinhos ditos tupiniquins,
agindo os daqui como vassalos envergonhados de suas pobrezas linguísticas, todos de
cabeças baixas, humilhados, pálidos em suas subserviências inglórias.
Se
houver oportunidade, ainda vou narrar-lhes um episódio de extrema subserviência
linguística por parte de professoras brasileiras da UFRJ, episódio do qual fui
testemunha, episódio acontecido em Rennes, no Norte da França, em setembro de
1991.
Desejo
explicar-lhes que tenho muito orgulho do idioma português aqui disseminado à
época da Colônia (posteriormente mesclado com os falares indígenas e africanos
e de outros imigrantes de outros países que para aqui vieram). Gosto muito de
escrever meus textos técnicos acompanhando os cânones de além-mar. Entretanto,
em meus outros textos ditos literários sinto-me livre para inovar,
principalmente quanto à recuperação de antigas palavras portuguesas hoje em
desuso e à aceitação de neologismos próprios de uma língua em constantes
modificações normativas. É imprescindível ressaltar que, mesmo apreciando
escrever textos técnicos acompanhando as severas regras da chamada norma culta
que vigora entre os dois países (Portugal e Brasil), como
brasileira-mineira-roceira tenho consciência de que não beiro à perfeição
linguística, mas, ao me expressar cotidianamente, nunca me senti constrangida
com os meus prováveis desvios idiomáticos, pois não renego em absoluto o meu
modo de falar brasileiro (e não renego também os diversos outros dialetos e
idioletos ditos deturpados de meus conterrâneos que não tiveram a oportunidade
de estudar).
Então
hoje, voltando ao assunto principal desta postagem, por um lado especialíssimo,
estou feliz com o reconhecimento sócio-político do Ex-Presidente Lula no
estrangeiro e com a atuação da Presidenta Dilma Rousseff como chefe do governo
do Brasil. Encontro-me mais feliz ainda porque os brasileiros já reconhecem o
valor de nossa Presidenta em exercício, e, graças a esta felicidade, neste
final de 2012 (infelizmente, repleto de tropeços políticos), quero exaltar e
muito o meu Brasil, e afirmar aos meus Leitores-Blogueiros que sempre me
orgulhei de ter nascido brasileira-mineira-roceira, apesar de infelizmente ter
presenciado a negra fase de extrema penúria da maior parte do povão brasileiro
e a esnobe subserviência mental dos ricos letrados e do grupinho elitizado.
Entretanto,
encontro-me, por outro lado, pesarosa e envergonhada com a atitude de certas
autoridades de meu país (ministros e uma pequena elite preconceituosa), todos ansiosos
por macularem o que o Ex-Presidente Lula e a Presidenta Dilma – incluindo o
Povão brasileiro –, com tanto trabalho e sacrifício, realizaram para o Brasil.
Estou envergonhada com os tais supostamente poderosos porque tenho plena
consciência de que não está havendo justiça verdadeira. Estão julgando apenas o
lado que lhes interessa punir (estão julgando, sem provas explícitas, os atuais
vitoriosos que abalaram suas ricas estruturas senhoriais). Não estão julgando,
por exemplo, a legião de políticos “errados” que quase destruiu (a legião,
revisores!) o Brasil nos anos anteriores ao governo do Presidente Lula. Não estão
julgando os que queriam vender o Brasil para o estrangeiro a troco de nada. Não
estão julgando os pioneiros em trapaças políticas. Não estão julgando a miséria
que envolveu o Brasil até o ano de 2002, miséria gerada por governos de direita
que não se preocuparam com o bem estar da população pobre, só pensando em
encher os bolsos dos poucos muito ricos.
Mas
afirmo-lhes que, neste momento, estou confiante, a espera de um próximo ano
auspicioso. Tenho plena certeza de que os que amam verdadeiramente o Brasil
vencerão os oponentes (ambiciosos e invejosos). Tenho plena convicção de que a
Presidenta Dilma e o Ex-Presidente Lula não irão permitir que retomemos os
desvarios da antiga Idade Média brasileira (aquele subdesenvolvimento degradante
que tanto nos incomodou).
De
qualquer maneira, o meu ufanismo não é prepotente (se penso no significado da
palavra ufanismo) em ponto de se julgar inabalável. O meu ufanismo é o
resultado de um particular amor incondicional pela minha terra brasileira, pela
minha gente brasileira. O meu ufanismo não me impede de vez por outra refletir
os erros que atrapalharam e que ainda atrapalharão a nossa caminhada para o
progresso, erros que poderão abalar as nossas ainda frágeis estruturas. O mundo
vai girando e não sabemos o que acontecerá no dia seguinte. Sei perfeitamente
que o Mundo Exterior que atualmente afaga os nossos dois Presidentes (o Ex-Presidente
Lula e a Presidenta Dilma) não o faz por admiração sincera. Tenho plena
consciência de que se houver oportunidade, e se a Presidenta Dilma afrouxar a
guarda, os grandes de ontem do Mundo Exterior, que hoje estão necessitados de
socorro financeiro, se voltarão contra o Brasil, inapelavelmente, com incontida
fúria, para tomar nossos bens.
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