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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - O LIVRE-ARBÍTRIO EXPECTANTE NO DECÊNIO ATRIBULANTE - 24


A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - O LIVRE-ARBÍTRIO EXPECTANTE NO DECÊNIO ATRIBULANTE - 24

NEUZA MACHADO

Nesta “Demanda-Graal”,
Do Livre-Arbítrio Expectante,
Revendo o “Destino”, Veiral!,
De Um Decênio Atribulante,

O Sessentão Desregrado
(Um Vei-Momento Horroroso),
A Que Narra o Atribulado,
Repensa o Esperançoso:

O Povão do Gran Brasil,
Já Prevendo Mui Maná,
Depois das Mudanças-Mil
Do Governo Jota Ka.

Mas o Maná Desejado
Pelo Povão Brasileiro,
Naquelle Instante’Azarado,
Perdeu-se no Nevoeiro,

Um Nevoeiro Aviltado,
Era do Bronze, Terrível!,
Repondo o Esperançado
No Vei-“Destino” Exequível.

Nos Quatro Annos Primeiros
Do Decênio Sessentão,
Os Politicantes Guerreiros
Deram Impulso à Confusão.

Os Annos Que Vieram Depois,
Era do Ferro Abrasado,
Do “Destino” Vei-Algoz
A Mandar no Espectrado,

Deixaram o Dicto Povão
Completamente’Assustado,
Sem Receber a Benção
Do Livre-Arbítrio’Esperado.

Neste Dois Mil e Onze,
Do Onze, Um Dia 30,
A do Narrar Verde-Bronze,
Desvendando Veira Tinta

Do Historial, Mal Contado
Pelo Poder do “Destino”,
Querela de Elitizado
Dominando o Pequenino,

Pede Perdão ao Leitor
Desta “Demanda” Actual,
O Narrar da Veira Dor
Escorrerá do Graal.

Há Ainda Muita Lenha
Pra Mover a Neo-Caldeira
D’Aquelle Período-Brenha
Dos Annos da Vei-Canseira,

Tais Annos Pedem Passagem,
Neste Neo-Anunciado,
O Período da Voragem
Precisa Ser Relatado.

Os Governos Empossados,
Nos Quatro Annos Funestos
Dos Discursos Inflamados
E dos Largos Grandes Gestos,

Das Denúncias Orquestradas,
Enganando o Povaréu,
Por Certo!, Serão Relatadas,
Não Se Perderão no Escarcéu.

O “Destino” Antiquado
Deixou o Povão Rendido,
O Pobrizim Foi Domado,
Sem o Livre-Arbítrio Querido.

A Fase de Mui Desgosto
Do Decênio-Sessentão,
Será, Bem Triste!, Exposto
Na Próxima Capitulação.

domingo, 27 de novembro de 2011

A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - EM RENOVADO PARLAR, O LIVRE-ARBÍTRIO A BUSCAR - 23


A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - EM RENOVADO PARLAR, O LIVRE-ARBÍTRIO A BUSCAR - 23

NEUZA MACHADO

Nesta “Demanda-Graal”,
Do Livre-Arbítrio a Buscar,
Revendo o “Destino”, Veiral!,
Do Antigo Comandar,

Neste Dois Mil e Onze,
Do Onze, Um Vinte e Sete,
A do Narrar Verde-Bronze,
Destravando o Vei-Bilhete

Do Gran Pensar Coerente,
Com Muita Satisfação!,
Agradece o Bell Presente
Do Filósofo Alemão.

Relendo a Velha Ideia
Presa ao Velho Bordão,
A Que Narra, Vei-Plebeia,
Cotejou a Gran Questão,

Pois Pode ReLer a Mente
Dos Grans Jaiões de Então,
Os Que Queriam o Inocente
Puxado Pel’o Guião,

Os Que Queriam o Ferrolho
Na Capital da Nação,
Deixando o Pobre de Molho
A Esperar Redenção.

“Se a Grande História do Ser”,
Em Tempos de Confusão,
“É o Destino do Ser”,
Quomodo Diz o Alemão

(O Filósofo Heidegger
Que Viveu o Segrelão,
O Sec’lo do Mau-Viver:
O Vinte do Gran-Guerrão),

A Que Narra o Anoitecer
Da Ensolarada Nação,
Os Annos do Padecer
Do Pobrim Sem Protecção,

Continua a Agradecer
Ao Filósofo Alemão,
Pois, Graças ao Seu Parecer
Sobre o Destino Pagão,

Ela Pode Perceber
O Que Vinha Em Contra-Mão:
O Livre-Arbítrio-Acontecer
No Futuro da Nação.

Mas, o Bento Convergir
Do Arbítrio do Povão,
Ainda Estava no PorVir,
Depois do Tempo Mandão.

O Brasileiro Sem-Eiro
Naquelle Brasil de Então,
Dos Sessenta, Sem-Roteiro
Para U’a Nova Nação,

Conheceu a Profundeza
Do Inferno Antigão,
Sob a Vei-Realeza
Dos Jaiões do Brasilzão.

Pois Continuou a Mandar,
Aqui no Grande Torrão,
O Destino Vei-Solar,
À Moda de deus Pagão.

Mas, Depois de Um Mau-Viver
A Sufocar a Nação,
E o "Destino" a Tolher
O Grande Povão Sem-Pão,

Um ReNovado Amanhecer
Surgiu, Com Brilho Incomum!,
Destronando o Veiro Ser
Deste Narrar-Memorandum.

Mas a Dicta Futura História
Será Com Jeito Narrada...
Grande Glória Meritória
Merece Ser Bem Trovada.

Por Ora Pede Perdão,
A Narradora do Graal,
O Narrar-Revelação
Ficará Para o Final.

Ainda Há Muita Lenha
Para Mover a Caldeira...
Aquelle Período-Brenha
Dos Annos da Vei-Canseira,

Aqui Exigem Passagem,
Neste Neo-Anunciado,
O Período da Voragem
Precisa Ser Relatado.

O Negro Tempo’Estrondado
Do Decênio-Sessentão,
Espera Ser Bem Narrado
Na Próxima Capitulação.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - EM RENOVADO ENTITANTINO, EIS O SER E O SEU DESTINO - 22


A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - EM RENOVADO ENTITANTINO, EIS O SER E O SEU DESTINO - 22

NEUZA MACHADO

Mas o Dicto Desmoronado
Da Estrutura da Nação,
Já Estava Be
m Riscado
Naquelle Abril do Acordão.

Os Cinco Annos Prometidos
A Valer Por Uns Cinquenta,
Embromou o Sem-Vestido
Com Sancta Promessa Benta.

E a História da Grande Glória
Da Construção de Brasília,
Será Por Certo! Notória
– Isto Afirma a Boa Filha! –

A Glória Muito Ajudou
Aos Jaiões da Gran Nação,
Mas o Povinho Ficou
Com a Escudela na Mão.

Os Cinco Annos Traçados
Nos Planos do Gran Jaião,
Com Edital Bem Lançado
Naquelle Anno Brilhão,

Com o Projecto Bem Bolado
Pelo Lúcio, o Vencedor,
As Construções do Assinado
Obtiveram Valor...

E o Costa Foi Laureado
Quomodo Gran Construtor,
Seu Projecto Admirado
No Mundo Superior...

E Outros Jaiões Gloriosos
Brilharam na Construção,
Todos Ficaram Famosos,
Cada Um Com Seu Galão...

E do Lado, Separada
Da Cidade-Capital,
Uma Aldeia Foi Fundada
Para o Pobre Espectral...

Separação Consentida
Pelo Ingênuo-Povão,
Sem Saber Que a Dura Lida,
No Trabalho-Construção,

Era Matéria Perdida
Para os Chamados "Sem-Pão",
A Brasília, Construída
Com o Suor do Peão,

Só Deu Glória Instituída
E Um Grande Dinheirão
À Elite Convencida
Descendente de Patrão.

Em 21 de Abril
De Um Anno Muito Encrencão,
O Sessenta, Mui Senil!,
Do Vinte, Sem-Direção!,

O Mundo Inteiro Assistiu,
Com Desmedid’Atenção!,
No Centro do Gran Brasil,
A Festa-Inauguração

De Brasília-Camelote,
Com o “Rei” e Seu Chapéu,
Na Ágora, o Povarote
(O Pobre Povo Sem-Véu).

No Trono, o da Grande Sorte
De Ter Anjo-Protector
Defendendo o Camarote
De Um Eleito do Senhor.

O Pobrinho do Nordeste
Se’Aclimatou em Brasília,
Para a Cidade-Satélite,
O Pobre Levou a Família...

E o Palácio do Catete,
No Bell Rio de Janeiro,
Perdeu o Gran Minarete
De Alcácer Mui Altaneiro...

O Rio Perdeu o Grado
Do Comando Brasileiro,
E o Povão Ensolarado
Se’Encolheu Em Seu Viveiro...

Foi Este o Desmoronado
Da Estrutura da Nação:
Pois o Grande Passo Dado,
A Grande Transformação,

Trasladando o Gran Reinado
Para o Centro do Torrão,
Remexeu Com o Mal-Formado,
Já Nascido Capengão

(O Terral Especulado
Pelo Senhor-Colonão),
Pois o Tempo Gloriado
(Os Cinco da Construção),

Deixou o Bolso Furado,
O Bolso da Gra’Nação,
E o Pobrizim Mal-Amado,
Sem a Dicta Redenção,

Se Finou Com o Mui Minguado
Salário da Ocasião,
E o Mais-Pobrim, Renegado,
Foi Jogado no Lixão.

O Ápice de Um Gloriado
Sem Muita Sustentação
Desmorona, Endividado,
A Pressionar o Povão.

“Pois a História do Ser,
Do Ser Será o Destino”,
Já Dizia Heidegger,
O Filósofo Entitantino.

“A História do Dicto Ser,
Significando Destino”,
“Destinou” o Acontecer
Da Glória de Juscelino.

E o “Destinado” Se Viu
Em Meio às Transformações,
Naquelle Dia de Abril
Das Maravilhosas Visões.

De Acordo Com o Sentido
Da Dádiva a Ser Pensada,
O Sonho Foi Bem Movido
Para a Glória Destinada.

Cada Acto do Escolhido
Para a Tal Transformação
Permaneceu, Bem Nutrido!,
Na História da Nação.

A Criação de Brasília,
Mesmo Com o Tal’Estrondado,
Autenticou a Planilha
Para Um Novo Eleitorado,

Que Surgiria Depois
Do Sonho Realizado,
Vencendo Um Período Atroz
Que Será Sempre Lembrado.

Aquelle Foi o Alimento
Que Sustentou o Brasil
Durante o Tempo Cruento
Que Veio Logo no Tril.

Mas o Período, Depois,
Já Passou! – Um Furacão! –,
Governança de Algoz
Do Tempo da Inquisição,

Já Não Manda Mais na Gente
Deste Grande Brasilzão:
Agora, o Povo ’Stá Contente
Com a Nova Direção.

E Neste 2011,
Do Onze, Um 25,
A do Narrar Verde-Bronze,
Destravando o Veiro Trinco

Do Gran Pensar Coerente,
Com Muita Satisfação!,
Agradece o Bell Presente
Do Filósofo Alemão.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - ANDANDO DE BICICLETA NO SONHO DO GRAN PROFETA - 21


A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - ANDANDO DE BICICLETA NO SONHO DO GRAN PROFETA - 21

NEUZA MACHADO

Naquelle Tempo de Então,
Um Tempo Que Longe Vai,
A Que Narra, Com Emoção!,
O Narrar do Veiro Pai,

Andava de Bicicleta
Nas Ruas de Carangola,
Uma Cidade Discreta
De Minas, da Vei-Parola.

Andava de Bicicleta,
Sem Pensar no Amanhã,
Uma Vidinha Correta
De Menininha-Aldeã.

Voava na “dos Romanos”,
Ruazinha Sem-Igual!,
Sem Pensar nos Grans Tiranos
Do Politicar Nacional.

Na Gran “Magalhães Queirós”,
Ruazona de Polaco,
Passava, Muito Veloz!,
Frente ao Posto da Texaco.

Em Sua Vida Infantil,
A Pobre Não Viu Primeiro
Que os Mandantes do Brasil
Provinham do Estrangeiro.

A Rua Toda Exalava
O Poder do Gran Patrão,
A Texaco Oficiava
Naquelle Tempo de Então.

O Petróleo Brasileiro,
Naquelle Tempo Aleivão,
Já Tinha o Gran Forasteiro
Tirando-lhe Um Bom Quinhão.

Naquelles Annos Cinquenta
No País da Redenção,
O Pobrim da Vei-Tormenta
A Esperar ReNovação.

E a Que Narra a Pedalar,
Na Bicicleta de Então,
Nas Asas do Bom Sonhar,
Sem Medo de Assombração.

Era o Anno Cinco Seis
Do Vinte Desafinado,
E a Profecia se Fez
Em Sonho Santificado:

Anno Que Começou
O Governo Em Ascensão,
Daquelle que Aproveitou
O Sonho do Sancto João.

O Sonho do Gran Profeta
Do Mundo Dicto Cristão,
Um Profeta Neo-Asceta
Com o Dom da Previsão.

Pois o Profeta Previu
A Terra da Promissão,
No Centro do Gran Brasil,
Com Muito Ouro e Carvão,

Minérios e Pedras Mil,
Petróleo em Profusão,
Uma Terra Sem Ardil,
Mui Propensa à Mansidão.

Um Sonho Com Muita Luz:
A Neo-Terra Prometida
Ao Gran Povo de Jesus
Que nos Baixios da Vida

Carregava Grande Cruz,
Enfrentando Fome e Frio,
Sem Casaco, Sem Capuz,
Em Seu Viver Mui Sombrio.

Na Sancta Folha Cristã,
O Sonho Foi Registrado,
Demarcando o Amanhã
De Um País Muito Dourado.

O Sancto Bosco Sonhou
Um Sonho-Revelação
E o Sancto Pai Rubricou
O Sonho do Sancto João.

E o Juscelino ReNovou
O DesMedido Sonhão,
E ao Gran Sancto Dedicou
A Capital da Nação.

A Lua Cheia Reinava
No Anno 56
E o Pobrim Já Venerava
O Sonhador de Novas Leis.

A Lua do Sonhador
Da Gran Tribuna-Holofote...
Do Dicto Gran Construtor
De Brasília-Camelote...

E a Presidência Passou
Para as Mãos do Superfino,
O Que’Amplas Metas Sonhou
O Gran Jaião Juscelino.

E a História Agora Começa
Em 31 de Janeiro,
Com Governança Tripeça:
Além do Vice, o Escudeiro.

Um 31 de Janeiro,
Por Certo!, Abençoado!
Reservado ao Padroeiro
Do Sonho Mui Bem Sonhado.

Dia da Sancta Morte
De Dom Bosco, o Pré-Vidente,
O Que Doou Boa Sorte
Ao Jota Ka Presidente.

No Anno 56,
Em 31 de Janeiro,
Iniciou-se o “Já Podeis”
De Um Brasil Bell-Altaneiro.

Assumiu a Presidência
Um Gran Mineiro Afamado,
Com a Ajuda da “Eminência”
E do Goulart Mui Amado,

E A Narradora Pedalando
Em Narrar Continuado,
A História, Repensando
P’ra Não Perder o Amarrado...

No Anno Cinquenta e Cinco,
O do Mercúrio Esquentadão
(O Que Tinha a Chave e o Trinco
de Um Portal-Transformação),

Em Um Quatro de Abril
Do Tal Anno Assinalado,
Em Comício Mui Febril
Do Coligar Ajustado,

Juscelino Bell Falava,
Prometendo Muit’Ação,
Com Muito’Empenho Buscava
O Apoio do Gran Povão.

Do Povo de Jataí,
Cidade da Convenção,
Um Lugar Longe D’Aqui,
Em Goiás, Médio-Centrão.

Mercúrio Já Começava
A Mexer no Gran Chavão...
E a Platéia Delirava
Com o Discurso do Jaião...

Um Parolar Mui Brilhoso
Com Promessa-Mutação:
Fazer do Brasil Idoso
Uma Grandiosa Nação.

Se Eleito Governante,
O Progresso Chegaria
Àquelle Lugar Distante,
Perdido na Periferia.

Em Meio às Horas Solares,
Às Vésperas, Um Assuntou,
Era o Toniquinho Soares
Que ao Gran Líder Perguntou

Sobre Um Plano Mui Sagaz
Lá do Tempo Imperial:
A Construção em Goiás
Da Sonhada Capital.

E o Jaião Pegou no Ar
O Sonho Sensacional,
E, Sem Um Pestanejar!,
Prometeu a Capital.

No Dia Quinze Seguinte,
Já Com Empresa Legal,
Demarcou-se, Com Requinte!,
O Local do Gran Sinal.

Ali Já Se Confirmava
O Êxito da Eleição,
A Coligação Já Mandava
P’ros Quintos, a Oposição.

E o Pobrinho Miudinho,
Em Minas da Tradição,
A Ouvir no Neo-Radinho
As Notícias do Acordão.

E a Que Narra, ’Inda Menina,
De Bicicleta, a Andar,
U’a Menina Traquina
Que Só Sabia Sonhar.

Mas, Hoje, Uma Boa Filha!
Apresentando a Grande Glória
Da Construção de Brasília
(O Outro Lado da História),

Relatada Por Quem Viveu
O Momento-Transição,
Mas Que Nunca Conheceu
A Valorização do Povão.

Mas a História do Prodígio
Do Precursor Genial,
Levando o Voto-Litígio
Para o Planalto Central,

Do Que Driblou o Incréu
Com Promessa Sem-Igual,
Prometendo Um Novo Céu
Para o Pobrim-Espectral,

Pois o Dicto do Estrondado
Da Estrutura da Nação,
Será, Por Certo!, Apresentado
Na Próxima Capitulação.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - A TERRA DA ENGANAÇÃO EM TEMPOS QUE LONGE VÃO - 20


A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - A TERRA DA ENGANAÇÃO EM TEMPOS QUE LONGE VÃO - 20

NEUZA MACHADO

Continuando a História-Mote
Contada Por Quem Viveu
Aquelle Tempo-Calote
Contra o Pobrim-Pigmeu,

Aquelle Que Foi Logrado
Na Demanda do Gran Lott,
Pensando Que o Laureado
Não Lhe Daria Pinote,

E Que o Voto Assinalado
Lh’Outorgaria Um Bom Dote.
– Mas o Pobrim ’Tava’Enganado:
Ganhou Coice no Cangote! –

A História Aqui no Ar,
A Falar do Grande Trote,
Saiu do Vei-Repensar
De Quem Viveu o Calote,

Passando a Vida a Penar
Com o Dolor do Gran Pinote,
Pois o Tal Coice Sem-Par
Doeu Sempre Em Seu Cangote.

Agora, Sem Grande Glória!,
A Que Narra, Boa Filha!
Apresentará a História
Da Construção de Brasília,

Contada Per o Velhinho
Que Admirava o Getúlio,
Pois, Em Meio ao Torvelinho,
Percebeu o Grande Embrulho,

Mas, Não Tendo Outro Jeito,
No Laureado Votou,
Porque Tinha Gran Respeito
Pel’o Vice-Fiador:

Aquelle Vice-Afilhado
Do Amado Dictador,
Do Coligar-Laranjado:
PTB e Opositor.

(Não S’Esqueça, Meu Amado!,
Meu Leitor do Coração!,
Lograram o Eleitorado,
Naquella Sagrada Eleição,

Prometendo Um Neo-Reinado
De Assistência ao Pobretão,
Mas o Dicto Cujo Cuidado
Ficou Só Na Intenção.

Mas, Hoje, Aqui no Elevado
Gran Brasil-Revelação,
Graças ao Muito Amado,
O Nosso Luís-Irmão,

O Que em Demandar Suado
Venceu a Negra Inflação,
O Pobrim Foi Bem Cuidado,
Já Tem Agasalho e Pão

E Carrinho Estacionado
Em Frente ao Seu Bell-Portão
Do Alcácer Financiado
Com a Riqueza da Nação.

Hoje, o Espectrado
Do “Antigamente Sem Pão”,
Já Se Vê Conceituado
Quomodo Gran Cidadão,

Passou a Ser Respeitado
No Mundo da Convenção
Do Comércio Elitizado
Do Capitalismo-Felão,

E Em Patamar Bem-Menado,
Com Auto-Estima e Galardão,
Com Computador Bem Ligado
Na Internete do Povão,

Já Distingue a Embromalhada
Da Chamada Oposição,
Que Não Aceita a Guinada
Em Prol do Dicto Povão,

Estumando a PIGarada
Contra o Luís Grande Irmão,
Pra Atingir à Mui Honrada
Presidenta da Nação,

A Que Foi Muito Aclamada
Nesta Última Eleição,
Guerreira Conceituada
P’ra Comandar a Nação.

E Tem Jaião Elitizado
Que Já Governou o Povão,
Com o Mesmo Parolado
Daquelle Tempo Antigão,

Querendo Que o Desprezado
Em Annos de Tradição
Acredite que Vai Ser Cuidado
Pel’a Dicta Oposição,

Com o Falar Re-Arrumado
De Discurso-Enganação,
Dizendo-se Mui Preocupado
Com o Futuro do Povão.

Mas o Lance Orquestrado
Pelo Grupo-Burlação
Não É Em Prol do Espectrado
Da Terra da Promissão,

O Discurso Fantasiado
É Contra o Luís-Irmão,
Aqui, Homenageado
Quomodo Herói da Nação).

Ao Leitor da Gran-Demanda
Em Busca do Sancto Graal,
A Que Narra Esta Ciranda
De Turbilhão-Governal,

De Novo Pede Perdão
Pel’o Excurso do Narrar,
Pois a Demanda Em Ação,
Exige Um Continuar,

Contando a Vei-Burlação
Daquella Glória Lunar,
Burlando o Antigo Povão
Com o Sonho Espectacular

Da Terra da Promissão
No Gran Brasil Exemplar
– Em Tempos Que Longe Vão
P’ra Nunca Mais Aqui Voltar.

Quem Narra Pede Perdão,
Por Rapidamente Parar,
Na Próxima Capitulação,
Promete Continuar

A História do Gran Prodígio,
Prodígio Fenomenal,
Levando o Voto-Litígio
Para o Planalto Central.

Driblando o Gran Povaréu
Com Promessa Sem-Igual,
Prometendo Um Novo Céu
Para o Pobrim-Espectral.

Mas Este Desmoronado
Da Estrutura da Nação,
Só Será Apresentado
Na Próxima Capitulação.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - O SONHO DO SANCTO JOÃO E A TERRA DA PROMISSÃO


A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - O SONHO DO SANCTO JOÃO E A TERRA DA PROMISSÃO - 19

NEUZA MACHADO

Era o Anno Oito Três
Do Dezanove Finado,
E a Profecia se Fez
Em Sonho Santificado,
Um Sonho d’Um Gran Profeta
De Um Mundo em Ascensão,
Um Profeta Neo-Asceta:
O Dom Bosco ou Sancto João.

E o Profeta Então Previu
A Terra da Promissão,
No Centro do Gran Brasil,
Com Muito Ouro e Carvão,
Minérios e Pedras Mil,
Petróleo em Profusão,
Uma Terra Sem Ardil,
Mui Propensa à Mansidão.

Um Sonho Com Muita Luz:
A Neo-Terra Prometida
Ao Gran Povo de Jesus
Que nos Baixios da Vida

Carregava Grande Cruz,
Enfrentando Fome e Frio,
Sem Casaco, Sem Capuz,
Em Seu Viver Mui Sombrio.

Na Sancta Folha Cristã,
O Sonho Foi Registrado,
Demarcando o Amanhã
De Um País Muito Dourado.
O Sancto Bosco Sonhou
Um Sonho-Revelação
E o Sancto Pai Rubricou
O Sonho do Sancto João.

O Sancto João Aportou
Na Grande Terra-Brasil
E Por Aqui Passeou
Dentro d’Um Sonho Sutil.
Veio de Roma Mui Bella
Até às Nossas Paragens,
Num Sonho de Aquarela
Com Mil e Uma Visagens.

O Sancto João Enxergou
Planícies e Gran Montanha...
São João Bosco Demarcou
A Veiga de Neo-Campanha...
Entre os Graus de 15 a 20,
Um Grande Espaço de Terra,
Um Lago de Gran Requinte:
Ali Brasília se Encerra.

E na Terra da Promissão,
Muito Leite e Muito Mel,
Gran Riqueza Em Profusão...
Louvores Subindo ao Céu...
E Nesse Imenso VaLote
Previsto no Vei Sonhado,
Surgiu a Neo-Camelote
De Um Povão Espectrado.

Mas Neste Neo-Querelão
(A Minha Demand’Alada),
Depois do Grande Sonhão
De Dom Bosco, da Esplanada,
O Sancto João Que Sonhou
Com Brasília Abençoada,
Aquelle Que Abençoou
A Cidade Bell Sonhada,

Ao Leitor, Amigo Meu!,
Relato a História Contada,
Contada Por Quem Viveu
Toda Aquella Trapalhada
(Com o Getúlio, o Que Morreu,
O Da Lealdade Doada),
Contada Por Quem Sofreu
Em Meio ao Povim Sem-Nada.

Contada Per Pobre Herdeiro
De Senhor Escravocrata,
No Acto, Já Sem Dinheiro
E Sem Necas de Vei-Bravata
(Aquelle do Neo-Povim
Do Dinheirinho Contado
O do Salariozim Melhorzim,
O do Radinho Comprado).

Foi Aquelle, o Que Contou
A Se Valer da Memória
A “Demanda” Que Faltou
Nos Anais da Veira História:
Quomodo o Grande Influente
Juscelino da Esplanada
Conseguiu Ser Presidente,
Convencendo a Povarada.

O Povo Amava o Getúlio
(Da Oposição Não Gostava),
Mas Em Eleição de Embrulho
O Partido Forte Ganhava.
E Com a Morte do Paizão
O Povão Ficou ao Léu,
Sem Saber a Direção
Do Caminho Para o Céu.

O Juscelino Camarada
Também Foi Opositor,
Foi Contra à Boa Lei Criada
Pelo Bom Vei-Dictador,
Lei que Ajudava o Pobrim
A Ter Salário Melhor,
Sem Vidinha Vei-Chinfrim,
Diminuindo o Suor.

Aqui Neste Demandar,
A ReLembrar Quem Suou,
A Que Narra, a Contar
O Que Seu Pai Lhe Contou:
A Veira História Com Glória
De Um Homem da Oposição
Mas Que Obteve Vitória
Com os Votos do Gran Povão.

Era Eleição Comandada
Por Mandante Senhorzão,
O Pobre, da Vei-Jornada,
Pra Votar, Tinha Argolão,
Só Votava no Partido
Dos Donos da Situação,
O Pobrezim Sem-Vestido
Não Tinha Direito Não.

Entretanto, Pouco Mudou
Na Vida do Sofredor,
O Brasil se Transformou
Beneficiando o Senhor.
E o Pobrim Continuou
No Trabalho-Escravidão,
E o Mais-Pobrim se Finou
Sem Ter Sequer Um Tostão.

A Glória do Laureado
Ficou Marcada na História,
Não se Olha o Outro Lado
Da Gran Pobreza Sem-Glória.
É Preciso Um ReLembrado
De Quem Viveu a Tensão,
A Repor o Veiro Fado
Para Uma Nova Versão.

Mas o Gran Continuado
Do Presidente Eleito,
O Juscelino Endeusado,
Seguirá Com Gran Respeito.
E o Viver Espectrado
Dos Subnutridos de Então,
Por Certo Será Revelado
Na Próxima Capitulação.

domingo, 20 de novembro de 2011

A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - NO SONHO DE DOM LANCELOTE A CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA-CAMELOTE - 18


A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - NO SONHO DE DOM LANCELOTE A CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA-CAMELOTE - 18

NEUZA MACHADO

E a Lua Cheia Reinando
No Anno 56
Do Sec’lo do Venerando
Sonhador de Novas Leis.

A Lua do Sonhador
Da Gran Tribuna-Holofote...
Do Futuro Construtor
De Brasília-Camelote...

E a Presidência Passando
Para as Mãos de um Superfino,
Com Amplas Metas Sonhando:
O Gran Jaião Juscelino.

E a História Agora Começa
Em 31 de Janeiro,
Com Governança Tripeça:
Além do Vice, o Escudeiro.

No Anno 56,
Em 31 de Janeiro,
Iniciou-se o “Já Podeis”
De Um Brasil Bell-Altaneiro.

Assumiu a Presidência
Um Gran Mineiro Afamado,
Com a Ajuda da “Eminência”
E do Goulart Mui Amado,

(Amado Pelo Inocente
do Salário Creditado!),
Ao Presidente, Um Presente:
Os Muitos Votos Contados

E Oferecidos ao Gran Vice
Do Coligado Acertado,
Coligação Sem Sandice,
Visando o Triunfo Almejado.

Na Contra-Dança das Elites
De Candidatos ao Trono,
Três Oponentes, Conduítes
A Lutar Por Desabono.

Se Um Ganhasse a Eleição,
Desabonava o Pobrim,
E o Salário-Escravidão,
Seria Salário-Chinfrim.

Assim, o Povo Sofrido
Votou no Vice-Afilhado,
Aquelle Que Foi Elegido
Pra Secundar o Aclamado.

E o Governo Começou
Para Sempre Ser Lembrado
Quomodo Realizador
De Um Sonho Muito Almejado:

(Um Sonho Vei-Projectado
Por José Bonifácio d’Andrade,
O Patriarca Aclamado
Na Prima Brasilidade.

O Gran Brasileiro Que Escorou
A Decisão do Regente,
Pois na Independência Actuou
Quomodo Jaião Influente.

O “Da Silva”, o Que Primeiro
Inaugurou o SobreNome,
Sem Saber que no Terceiro
Sec’lo, o Seu Grande Nome,

O SobreNome Pioneiro,
Seria a Marca Legal
De Um Notável Brasileiro,
– O Herói Deste Sancto Graal –,

O que Tirou o Neo-Povão
De Um Massudo Atoleiro:
O Gran Lula, Bom Irmão!,
O Nosso Silva Brasileiro).

Mas, Naquelle Tempo de Então,
O Juscelino Afamado,
Com a Ajuda do Gran Jaião
P'lo Divo Marte Guiado,

E Com a Certa Colaboração
Do Jango, do Apadrinhado,
Iniciou a Construção
Do Grande Alcácer Sonhado.

(Sonhado em Primeira Mão
Pelo “Da Silva” Primeiro
O José da Gran Mansão
No Gran Terral Brasileiro,

O Bonifácio Selecto,
O de Rara Sagacidade,
O que apresentou Um Projecto
Para Uma Nova Cidade,

Que se Chamaria Brasília,
Já Naquella Veira Idade,
Projecto de Vei-Vigília
De Um “Da Silva”, Gran Deidade,

Diferente do Nosso Silva,
No Mundo Inteiro Aclamado,
Mas, Co’o SobreNome “Da Silva”
Per o Escolzim Abafado.

Hoje, o “Da Silva” é Ignorado
Pela Elite Brasileira,
Enquanto que o do Passado,
O da Independência Primeira,

É Ainda Reverenciado
Quomodo Jaião de Verniz,
Pelo Elitizado, Envidado
Com o “Da Silva”, Luís.

Um 23, Com Xairel,
Do Dezanove Ilustrado,
E Quem Mandava no Céu,
Naquelle Anno Estrellado,

Era a Lua de Mel
Do Sonho Mui Bem Sonhado,
Projectando no Papel,
Por Certo, Bem Registrado,

A Brasília-Camelote
Do Bell Projecto Sonhado
Pelo José de Gran Porte,
O “Da Silva” Batizado.

Mas Um Outro Jaião Sonhou,
O Mesmo Sonho Almejado:
Um Sancto Que Por Cá Chegou
No DezaNove Ilustrado,

No Dezanove, 83,
O Dom Bosco, Sacerdote,
Num Sonho Muito Cortês
Viu Brasília-Camelote.

Mas o Sonho Santificado
Merece Grande Vigor
Para Ser Mui Bem Trovado
Em “Demanda Multicor”.

E o Versejar do Gran Sonhado
Pelo Sancto do Sonhão,
Só Será Apresentado
Na Próxima Capitulação).

A Dicta História Começa
Em 31 de Janeiro,
Com Governança Tripeça:
Além do Vice, o Escudeiro.

No Anno 56,
Em 31 de Janeiro,
Iniciou-se o “Já Podeis”
De Um Brasil Bell-Altaneiro.

Assumiu a Presidência
Um Gran Mineiro Afamado,
Com a Ajuda da “Eminência”
E do Goulart Mui Amado.

Mas a Eleição Não Mudou
A Vida do Gran Povão,
O Brasil se Transformou
Beneficiando o Patrão.

E o Pobrim Continuou
No Trabalho-Escravidão,
E o Mais-Pobrim se Finou
Sem Ter Sequer Um Tostão.

A Glória do Laureado
Ficou Marcada na História,
Não se Olha o Outro Lado
Da Gran Pobreza Sem-Glória.

Mas o Gran Continuado
Do Presidente Eleito,
O Juscelino Endeusado,
Seguirá Com Gran Respeito.

E o Viver Espectrado
Dos Subnutridos de Então,
Será Enfim Revelado
Na Próxima Capitulação.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - MERCÚRIO ENFIM SE AFASTANDO E A LUA SE APROXIMANDO - 17


A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - MERCÚRIO ENFIM SE AFASTANDO E A LUA SE APROXIMANDO - 17

NEUZA MACHADO

Mercúrio Enfim Terminando
A Sua Passagem no Céu...
O Anno já Estava Acabando...
E a Lua já Vinha Com Mel...

A Lua Cheia Passando
No Anno 56
Do Sec’lo do Venerando
Sonhador de Novas Leis.

A Lua dos Sonhadores
Da Gran Tribuna-Holofote...
A Lua dos Construtores
De Brasília-Camelote...

E no Perpassar da Querela
(um Tempo que Longe Vai),
O 55 Findou em Barrela,
Sem Contenda-Samurai.

Na Passada Inépcia Geral,
Que Provocou o Tal Barulho,
Só havia um General
Que Apoiava o Gran Getúlio.

Esse Posposto General,
Amigo do Muito Amado,
Era o Estillac Leal:
um Pró-Vargas Labelado.

Os Generais, Envidados
Com o Getúlio e Sua Cria
(Pois já bem Morto e Enterrado
E o Povo Não o Esquecia),

Ditaram a Conexão
Entre o Povinho e a Chefia,
Legalizando a Eleição
Ao Jeito de Democracia.

Os Tais Generais Divinais
Eram Jaiões-“Democratas”,
Os Seus Manifestos Legais
Resguardavam os Magnatas.

Em Meio à Elite Graúda
Eram Muuuito Populares,
Uma Democracia de Ajuda
Aos Chefões dos Mil Colares.

A Disputa na Arena Bructa
Entre Grupinhos Rivais,
Era Uma Grandiosa Luta
Entre Senhores Iguais.

Que Não S'Esqueça o Leitor
Que Naquella Ocasião Azada,
O Político era o Senhor
Que Conduzia a Manada.

Pois Era Eleição Comandada
Por Mandante Senhorzão,
O Pobre, da Vei-Jornada,
Pra Votar, Tinha Argolão,

Só Votava no Partido
Dos Donos da Situação,
O Pobrezim Sem-Vestido
Não Tinha Direito Não.

Mas, Rectomando o Narrado
Sobre o Dicto Querelão,
No Fim do Anno Azarado
Houve Sensata Eleição,

E o Juscelino, CoLigado
Com o Partido do Povão
(O PTB, Bem-Criado
Pelo Getúlio-Paizão),

Teve o Apoio do Afilhado
Do Getúlio Bom-Patrão,
Pois o Vice do CoLigado
Era o Jango, o Grande Irmão

Do Povim Descamisado
Que Amava o Gran Gauchão
(O Povim Despreparado
Para Entender de Eleição).

E Num Grande Golpe Dado,
Golpe de Mestre-Lustrão,
O PSD Ajustado
Ao PTB do Povão,

Levou o Juscelino, Afinado
Com o Estandarte do Gran Marte,
A Conquistar o Eleitorado
Com a Ajuda do João Goulart.

Enfim, Óh Meu Gran Leitor!,
Não foi uma Vitória Ruim,
O Candidat’Opositor
Era do Grupo-Caim.

Na Briga Entre os Grandes Jaiões
Que Queriam no Trono Sentar
Pra Mandar nos Milhões Sem-Tostões,
Foi Melhor o Juscelino Ganhar.

No Brasil Muita Coisa Mudou
Nos Cinco da Gran Criação,
E o Juscelino na História Ficou
Quomodo Governo-Impulsão.

Mas a Vitória Engendrada
Na Gloriosa CoLigação,
Colocou Argolona Dourada
No Nariz do Ingênuo Povão.

Pois os Pobrinhos Melhores
(Os do Dicto Cem-Por-Cento),
Votaram nos Grandes Senhores
Que Comandavam o Momento,

Pensando que o Gran Brasil,
Pelas Mãos da Jaianzada,
Seria uma Pátria Gentil
Sem Miséria Consagrada.

E o Gran Juscelino Lucrou
Na Tal Eleição Concorrida,
O Opositor Muito Suou,
Mas Não Ganhou a Partida.

O Nobre Marechal Elevado
Re-Firmou o Gran Cartão
De 46, Já Passado,
Garantindo a Nomeação

Do Presidente, Aclamado
Quomodo Um Dirigente de Ação.
E o Gran Povim Foi Puxado
Mais Uma Vez No Guião...

E o Nereu Passou a Faixa
De Presidente Interino,
Com a Estima Já Muito Baixa
Por Ser Joguete do Destino:

Actuar no Gran Comando
Quomodo Um Pequenino,
Submisso ao Vero Mando
Do Marechal Neo-Divino;

A Resguardar a Cadeira
Para um Outro, Superfino,
O do Parolar de Primeira:
O Gran Jaião Juscelino.

Entretanto, Pouco Mudou
Na Vida do Gran Povão,
O Brasil se Transformou
Beneficiando o Patrão.

E o Pobrim Continuou
No Trabalho-Escravidão,
E o Mais-Pobrim se Finou
Sem Ter Sequer Um Tostão.

A Glória do Laureado
Ficou Marcada na História,
Não se Olha o Outro Lado
Da Gran Pobreza Sem-Glória.

E o Neo-Povinho Aceitando
Outra Guinada-Roldão,
Com Receio de um Nefando
Governo de Inquisição,

Sem Saber Que Dura Lida,
No Decênio Que Viria,
Já Estava Prometida,
No Orago da Chefia.

Mas o Gran Continuado
Do Presidente Eleito,
O Juscelino Endeusado,
Roga um Narrar de Respeito.

E o Viver Espectrado
Dos Subnutridos de Então,
Só Será Apresentado
Na Próxima Capitulação.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - E O NOVEMBRO FOI PASSANDO EM MEIO À CRISE GERAL E O BRASILEIRIM FESTEJANDO O NÍVER DO MARECHAL - 16


A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - E O NOVEMBRO FOI PASSANDO EM MEIO À CRISE GERAL E O BRASILEIRIM FESTEJANDO O NÍVER DO MARECHAL - 16

NEUZA MACHADO

Enquanto o Terceiro sofria
no Governar Nacional,
o Nereu, da Guerra-Fria
em Prol de um Brasil Com Moral,

o Marechal se Benzia
em Igreja-Catedral,
pois, Em Meio a Primazia
de Mandante Oficial,

o Grande Jaião Vivia
o Chamado Inferno Astral
da Super’Astrologia
do Esoterismo Global.

Acontece que o Ministro
das Armadas Brasileiras,
Naquelle Momento Sinistro
de Ligações Encrenqueiras,

em Seu Horóscopo Anual
de um Viver Aventureiro,
tendo o Mercúrio Irreal
quomo Patrão-Mensageiro,

teve Festa de Aniversário
(no mesmo Mês do Embrulho
do Poder Adversário
contra a Herança do Getúlio),

em meio ao Instável Factal
d’Aquelle Novembro Grado
da Dicta Fase Infernal
no Mapa Muito Elevado

da Excelência Altaneira,
o Dicto Gran Marechal,
de Naturalidade Mineira,
provindo de Ancestral

de Procedência Estrangeira,
da Linhagem Maioral
dos Lotts Duffles Teixeira
de Bom Tracto Social.

E era um Mês de Novembro,
Em um Dia Dezasseis,
Do 94, Final
Do Dezanove, dos Reis,

pois n’um Anno Saturnino
– dicto: Um, Oito, Nove e Quatro –
nasceu o Robusto Menino
propenso ao Generalato.

Saturno Mandava no Céu
chamado de Brigadeiro,
Naquelle Anno Puro Mel
só para o Rico Mineiro.

Era um 16 de Novembro
do Tal Anno Assinalado,
e Desde o Mês de Setembro
Saturno Estav’Agitado.

E no Poder Paralelo,
as Parcas do Bom Caminho
já Dobavam o Gran Novelo
da Vida do Menininho.

E Zeus-Júpiter Sobranceiro,
lá de seu Pódio Estelar,
disse ao Menino Mineiro:
“– Cresça!, e Vá Comandar!”

E o Menininho Cresceu,
e foi para a Escola Estudar,
muita Glória Mereceu
no Colégio Militar.

E Tendo Escórpio no Mapa,
e o Marte a Patrocinar,
Recebeu a Grande Capa
de Militar Modelar.

Graças ao Astral Boa Sorte,
foi Adido Mui Sem-Par
na Grande América do Norte,
a do Férreo Comandar.

Mas Retornou ao Brasil,
Cuidando de Sua Carreira,
e em Meio a um Sec’lo Vil,
o Vinte, da Roubalheira,

viu-se Envolvido, de Facto!,
no Politicar Guerreiro,
Assinando, em Grande Acto,
um Documento-Escudeiro,

um Documento Chamado
Programa dos Maiorais,
um Manifesto Assinado
por Ilustres Generais.

O Manifesto do Embrulho
era Contra o Gran Paizão,
pois os Pobres do Getúlio,
numa Melhor Condição,

com Aumento Cem-Por-Cento
no Salário-Escravidão,
seriam Precioso Fermento
se Houvesse Querelão.

As Disputas na Arena Bructa
entre Partidos Rivais,
se Processavam na Luta
de Como Subtrair Muito Mais.

Era Eleição Comandada
por Mandante Senhorzão,
o Pobre, da Vei-Jornada,
pra Votar, tinha Argolão,

só Votava no Partido
dos Donos da Situação,
o Pobrezim Sem-Vestido
Não Tinha Direito Não.

Mas Mercúrio Estava Armando
no Céu da Tal Brincadeira...
E o Anno já Estava Acabando...
E a Lua já Vinha Ligeira...

E o Marechal do Remembro
de um Nascimento de Antanhos,
no 16 de Novembro
a Comemorar Compleaños...

E um Novembro Nada Brando
em Rápida Cruel Descida...
e o Marechal Festejando
Seus Muitos Annos de Vida...

E o Estado de Sítio Actuando
com Muita Movimentação,
e o Marechal no Comando
da Dura Regeneração...

E o Povinho Aceitando
a Guinada-Direção,
com Receio de um Nefando
Governo de Inquisição,

sem Saber Que Dura Lida,
no Decênio Que Viria,
já Estava Prometida,
no Orago da Chefia.

Mas o Gran Continuado
do Presidente Eleito,
o Juscelino Endeusado,
Roga um Narrar de Respeito.

E a Parole da Eixecada
(a “Demanda-Novelão”),
só será Apresentada
na Próxima Capitulação.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - E O NOVEMBRO FOI PASSANDO EM MEIO À SITIAÇÃO, NOVA ERA INAUGURANDO PARA O POVIM E O POVÃO - 15


A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - E O NOVEMBRO FOI PASSANDO EM MEIO À SITIAÇÃO, NOVA ERA INAUGURANDO PARA O POVIM E O POVÃO - 15

NEUZA MACHADO

E o Novembro foi passando
em Rápida Transformação,
Nova Era Inaugurando,
em Meio à Sitiação,

o Estado de Sítio Actuando
com Muita Movimentação,
e o Marechal no Comando
da Dura Regeneração.

E o Povinho, Muito Brando!,
Aceitando a Direção,
com Receio de um Nefando
Governo de Inquisição,

sem Saber que Triste Lida,
no Decênio Que Viria,
já Estava Prometida,
no Orago da Chefia.

E o Descendente do Augusto
(o da Prima Escravidão!),
a Remoer o seu Susto,
Temendo Grave Aflição,

no Acto, um Meio-Munhande
(da Inicial Geração
de Sinhô de Casa Grande
de Primeira Escravidão).

E o Descendente (Pobriiinho!)
do Augusto Miscigenado,
ficava o Domingo Inteirinho
com o Ouvido Bem Colado

no Precioso Radinho
do Noticiar Controlado
(o Tal Radinho Novinho,
com Muito Empenho Comprado,

para Pagar, aos Pouquinhos!,
com o Salariozinho Suado,
mês a mês, devagarinho:
Propaganda do Agregado

à New-Lei de Escravidão,
da Escravidão Consentida
Sob o Jugo do Patrão
D’Ordenadinho Sem-Vida).

E o Bisneto do Augusto
(o que perdeu o Tal Roçado
do Comandar já Vetusto,
Comando Deteriorado)

ficava o Domingo Inteirinho
com o Ouvidinho Colado
no Precioso Radinho
do Noticiar Empolado,

a Ouvir a Falação
do Repórter Respeitado,
o de Grande Vozeirão,
Repórter-Esso Afamado.

O Pobre Neo-Dominado,
no Radim de Cabeceira,
ouvindo o Anunciado
Sobre a Crise Brasileira.

E as Notícias iam Chegando,
Pós um Soar Estridente,
Neo-Trombetas Retumbando
em Trovejar Insistente.

E o Nereu, sob Comando!,
o Terceiro Presidente,
Interino Actuando
pra Passar o Cetro à Frente.

E o Marechal Vigilando
(a Eminência Pardecente!),
o Governo, Pré-Cuidando!,
Para Outro Presidente,

o Juscelino Altaneiro,
Estadista Maioral,
a Começar, Pioneiro!,
O Endividamento Factal,

com Juro Bem Registrado,
a Construir, em Imenso Lote,
lá no Meio do Cerrado,
a Brasília-Camelote.

E o Nereu, no Dicto Acto
do Movimento em Ação,
Quomodo Chefe Translato
da Passagem-Transição,

Sob a Ordem do Sensato
da Belicosidade Legal,
para Concluir o Mandato
do Quinquênio Federal

(até à posse Esperada
pelo Povão Mineral)
da Presidência, Assinada
pelo Jaião Marechal

em Eleição Simulada
com Segura Votação
(pois a Pobreza, Orquestrada,
Votava sob Guião,

Eleição Orientada
por Mandante Senhorzão,
o Pobre, da Vei-Jornada,
pra Votar, tinha Argolão,

só Votava no Partido
dos Donos da Situação,
o Pobrezim Sem-Vestido
Não Tinha Direito Não,

Naquelle Séc’lo Azarado,
o Vinte da Enganação,
a Tapear o Enganado
com Salário-Escravidão,

o que ficou Amarrado
em Governo de Armação,
até ao Dia, Abençoado!,
da Verdadeira Eleição

do Veramente Aclamado
Neo-Governo Bom Irmão,
o que foi Sacralizado:
o Herói do Gran Povão).

Mas o Vei-Continuado
da Presidência Elegida,
do Juscelino Endeusado,
exige Parole Renhida,

e a Parole da Eixecada
(a “Demanda-Novelão”),
só Será Apresentada
na Próxima Capitulação.

domingo, 13 de novembro de 2011

A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - EM UM MOMENTO CRUCIAL, UM EFICAZ GENERAL - 14


A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - EM UM MOMENTO CRUCIAL, UM EFICAZ GENERAL - 14

NEUZA MACHADO

No 11 do 11 do Onze,
Dacta Mui Excepcional
De Nova Idade do Bronze
De um Vinte e Um Inicial,

mais Onze após o Dois Mil
de Renovação Neo-Astral,
a narradora, no Tril
de “Demanda” Espectral,

reavivando a Antiga Lida
do Brasil do Vei-Graal,
percebeu, Mui Comovida!,
Igualdade Eventual

entre a Dacta da Escrita
sobre a Segunda Função,
e a Dacta Sobredita
que Marcou a Cassação,

pois a Dacta Elegida
(Coincidência Acidental?!)
era a mesma da Aguerrida
Manobração Estatal,

que depôs o Carlos Luz
do Comando Federal,
no 55, da Cruz
do Governar Medial;

dacta em que o Interino
(sem a Bênção Oficial),
o Provisório, do Destino
de Não Mandar no Espectral,

foi por um General despedido
sem nenhum Considerar,
logo depois de elegido
para um Veloz Governar.

Pois a dicta narradora
levou Susto de Arrasar,
a Tal Dacta de Outrora
era a Mesma do Narrar.

O Interino Apurado,
depois da Coroação,
no 11, foi Afastado,
em Rápida Deposição,

no Mesmo Novembro Grado
daquelle Anno Encrencão,
Três Dias no Comandado
a Presidir a Nação,

Três Dias, Mal Apoiado
por seu Partido de Então,
e o Carlos Luz foi Cassado
(nem começou a Gestão!)

por Golpinho Instrumentado
contra o Carlos, Neo-Jaião,
por temer do Nomeado
Possível Rebelião.

E no mesmo 11, Assinalado
do Segundo Impedimento,
o Segundo do Senado
Assumiu o Movimento,

e o Nereu foi Coroado,
por Ordem Desobstruinte,
em um Breve Passo Dado
até o 31 do Mês Janeiro Seguinte.

E o Tal Dia Insubmisso
Marcou o Início Geral
de um Brasil Mui Submisso
às Regras do Capital.

Mas, no Tal Passar Sinistro,
a Reger de Camarote,
estava o da Guerra: Ministro
Marechal Henrique Lott.

E o Correr deste Narrado
A Parlar da Eleição
Do Gran Juscelino, Amado
Por Boa Parte do Povão

Só será Desentrançado
Ao Leitor do Coração,
Com muito, muito Cuidado!,
Na Próxima Capitulação.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - EM UM 11 DE NOVEMBRO FACTAL, UM INTERINO VEI-LUSTRAL SEM A BÊNÇÃO DIVINAL - 13


A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - EM UM 11 DE NOVEMBRO FACTAL, UM INTERINO VEI-LUSTRAL SEM A BÊNÇÃO DIVINAL - 13

NEUZA MACHADO

E o Segundo Nomeado
como Chefe da Nação,
mesmo sendo um Iluminado,
com muita Luz no Lampião,

de Partido Elitizado
à favor de Escravidão,
da Turma de Envidado
em Meio à Coligação,

um Político Abençoado
no Grupo de Oposição,
a Vigilar o Amado,
o Getúlio Gran Paizão

(o que morreu, o Venerado
pelo Povinho Sem-Pão),
mesmo com Luz Sobre-Assinado
(um Nume de Projecção),

não Conquistou o Agrado
de Veirusco Sinhozão,
de Sinhô Conceituado
que Temia Usurpação,

o Dicto Cujo, Assinalado
pra Segunda Ocupação,
caiu logo em Desagrado,
não recebeu a Benção

de General Graduado
para Golpinho com Ação,
em Manobra de Estado
pra Frear a Empolgação,

e nem Esquentou a Cadeira
de Gran Chefão da Nação
(a Pobre Nação Brasileira
Daquelle Tempo de Então).

Em um 08, foi Coroado,
de um Novembro-Inquisição,
de 1955, sem o Fado
de Protecger o Irmão.

E Naquelle Passo Dado,
depois da Coroação,
no 11, foi Afastado,
em Rápida Deposição,

No Mesmo Novembro Grado
Daquelle Anno Encrencão,
Três Dias, no Comandado
A Presidir a Nação;

Três Dias, Mal Apoiado
Por seu Partido de Então.
E o Interino foi Cassado,
sem a Mínima Consideração!,

por um Golpinho Orquestrado,
a Temer Rebelião
por parte do Tal Nomeado
Carlos Luz Sem Lampião.

E um Terceiro foi Empossado
por General de Dura Mão,
Naquelle 11, Malmenado!,
de um Novembro-Confusão.

O Terceiro Coroado
Comandou a Vei-Nação
até ao Dia Assinalado
para uma Nova Eleição.

E ao Leitor Impressionado
que acredita em Esoterismo,
a Dacta deste Narrado
neste Neo-Trovadorismo,


não foi um Neo-Preparado
de Parolar de Modismo,
Coincidiu com a do Passado...
Não se Adere ao Espiritismo.

Mas, o Correr do Narrado,
sempre pedindo Perdão!,
só será Desentrançado
na Próxima Capitulação.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - NOTÍCIA EM PRIMEIRA MÃO NO RADIM DO NEO-POVÃO - 12


A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - NOTÍCIA EM PRIMEIRA MÃO NO RADIM DO NEO-POVÃO - 12

NEUZA MACHADO

A Breve Lua-de-Mel
entre o Ricaço e o Povão,
Sacralizada em Papel
próprio pra Votação

(três annos e meio de luz
a brilhar na escuridão),
converteu-se em Cancro e Pus
depois da Morte do Paizão.

Naquellas Horas de Medo
de tão Grave Transição,
o Pequeninim deste Enredo
(o Dicto do Neo-Povão),

ficava com Ouvido Grudado
no Radim de Cabeceira,
ouvindo o Anunciado
por Repórter de Carreira.

E as Notícias iam chegando,
pós um Soar Estridente,
Neo-Trombetas Retumbando,
em Trovejar Insistente.

Era o Locutor Nacional,
o Gontijo, Rigoroso!,
(o Repórter Principal
do Esso Noticioso,

o Programa Maioral
do DIP, Muito Famoso!,
de Comunicação Global,
Submetido ao Glorioso

País do Norte Arbitral,
ConFormando o Obediente
n’um Pacote Cultural,
sob o Pensar Resistente

de um Comandar Implicante,
Oprimindo o Desvalido
com Notícia Dominante),
Avisando ao Mais Sortido

(Aquele que tinha Rádio
pra Ouvir Notícia Quente),
que o Interino, já sem Gládio
para Subjugar o Inocente,

estava a Desapontar
a Sinhozada Eloquente
em Leis de Vei-Dominar,
a Esfriar no Batente,

o Vice, de Elite Benta
(Aquele que foi Ungido).
E, Naquella Marcha-Lenta,
um Outro foi Elegido.

O Repórter Anunciou
que o Vice estava Doente:
o Peso, não aguentou...
não conseguiu ir à frente...

E assim foi Impedido
de Exercer a Presidência
(e o Brasileirim, Comovido!,
aceitou Seguinte Excelência).

Naquella Infausta Ocasião,
houve um Golpinho de Estado
Escondido no Porão
de um Brasil Não-Revelado

à Grande População
(a do dinheirinho contado
a do salariozim melhorzão,
a do Radinho Comprado

em Bondosa Promoção,
a do Dicto Cujo Atrelado
à New-Lei de Escravidão),
e um Outro foi Nomeado

como Chefe da Nação,
um Interino, Coitado!,
que não recebeu a Benção
de General Graduado,

e nem Esquentou a Cadeira
de Gran Chefão da Nação
(a Pobre Nação Brasileira
Daquelle Tempo de Então).

Mas, o Correr do Narrado,
Três Vezes Peço Perdão!,
só Será Desentrançado
na Próxima Capitulação.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - INVOCAÇÃO À PADROEIRA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA - 11


A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - INVOCAÇÃO À PADROEIRA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA - 11

NEUZA MACHADO

Nesta “Demanda Actual”,
a ReLembrar Vei-Narrado,
“Demanda” que Busca o Graal
do ReContar ReNovado,

a que narra Invocará
um Auxílio Consagrado,
à Virgem-Mãe pedirá
Engenho Mui Alteado,

para repensar um Momento
Incrustado em seu Passado,
ao se lembrar do Lamento
de seu Pai, Muito Adorado!,

ao ver seu Sonho Altaneiro
completamente arruinado
(ver o Povo Brasileiro
em Patamar Elevado!)

Pois o Facto Acontecido
(um suicídio sem prova),
com o Presidente Querido,
jogou o Povinho na Cova

dos Grandões Enfurecidos:
uma Arena de Embate
entre os diversos Partidos,
todos em Duro Combate

para ficar com a maior quota
do Tesouro Acumulado
com o trabalho do Sem-Bota:
o Brasileirim Mal-Amado!

Ó Senhora Aparecida!,
Patrona do Gran Brasil!,
nesta “Demanda” Sentida,
dê um Auxílio Subtil

à que narra o Momento
da Agravante Transição:
o Momento Incruento
de um Povo Sem-Direção!

Pois se há de relembrar
O Vice, com o Gran Embrulho
de votos a recontar,
na eleição em que o Getúlio

venceu, para Governar
com o Suporte de um Mandão,
o Jaiãozão do Alcaçar,
o Chefe do Gran Povão

que não sabia votar,
que só votava com Argolão
no Nariz a ReBrilhar,
e para Vencer a Eleição,

buscando continuar
(o tal Jaião Grandalhão),
ao Pobre Irmão Dominar,
aliou-se ao Gran Paizão

da Camada Popular,
de Passada Convenção,
de Antigão Governar,
mas Honrado p’lo Povão,

obediente, a aceitar
o Comando Sem Arpão
do Dictador Mui Sem-Par
que quis o bem da Nação.

Para Vencer o Empecilho
à Faixa Presidencial,
o Veiro Chefe Caudilho
do Brasil Senhorial,

percebendo os Novos Ares
a Rodear o Global,
prevendo Novos Olhares
no Comandar Social,

mas Sabedor das Disputas
entre Partidos Rivais,
todos Senhores na Luta
de Como Subtrair Muito Mais,

adoptou a Nova Instância
de Eleição Comunal
e foi Pedir a Concordância
do Gran Chefão Principal

da Sociedade Paulista,
não Vendo aí Nenhum Mal:
e o Vice do Idealista
saiu de um Acordo Legal.

Mas o Vice do Getúlio,
por Sobrenome, Café,
no Rictual do Embrulho,
não s’importou co’a Ralé,

Submisso ao Vei-Mandante
que o colocou no Poder,
quomo Vice-Governante,
com Vigilar Proceder,

o Vice da Coligação,
não Esquentou a Cadeira,
não Aguentou a Tensão
da Ambição Traiçoeira.

Temendo Rebelião,
não soube mais o que fazer,
e a Presidência da Nação
ficou p’ra’um Segundo Reger.

Mas a História Acontecida,
De novo peço perdão!,
só se mostrará, aquecida,
na próxima Capitulação.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - NO MEIO DO SÉCULO INCRUENTO, A MANSIDÃO SEM ALENTO - 10


A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - NO MEIO DO SÉCULO INCRUENTO, A MANSIDÃO SEM ALENTO - 10

NEUZA MACHADO

A que narra, Avantalhada
contra o Desdém Doctoral,
pensando a História Passada,
para Honrar este Jogral,

vai contar ao Neo-Ouvinte
(ou a quem possa interessar!)
o que houve, no seguinte
Sobressinal Governar.

Explicando ao Neo-Leitor:
a Disputa acontecida
entre a Elite Fina-Flor
e a Escravidão Consentida.

Mas, adiantando a Conclusão
daquella Hora de Breu:
na Dura Competição,
a Casa Grande Venceu.

A Governança Interina
(foram Três a Governar),
sairá da Vei-Neblina
de Vei Contar Familiar,

pois o Susto da Família
desta narradora em Ação,
até hoje ainda Brilha
em sua Mente e Coração,

o Susto do Pai Ordeiro
provindo do Vei-Sertão,
o que perdeu o Gran-Roteiro
da Familiar Ambição,

e, Naquelle Instante do Susto
da Instabilidade Ilusória,
um Pobre Parente do Augusto
(aquelle da Veira História),

vivendo o Auge do Getulismo,
quomodo Pobre Sem Glória,
um vero fã do Neo-Varguismo
amargando Velha História,

mas, consciente do Estertor
da Politicagem Bandida,
um Simples Trabalhador,
naquela Disputa Renhida.

O que agora vou contar
(preste bastante atenção!)
provém de Recontar Familiar
sobre Aquele Tempo de Então,

pois a que está a narrar,
menininha, sem noção,
não podia ReTramar
o Eixecar da Ocasião.

Naquelle Período Abissal,
de Adurento Alvorecer,
o Povo dicto Espectral,
sem Luz Própria pra viver,

bebeu o Copo de Fel
da Briga Desventalhada,
pois, a Caneca de Mel
prometida, mas negada!,

se transmutou em Tonel
de Promessa Desdenhada,
em meio ao Grande Aranzel
da Discurseira’Orquestrada.

Mas esta História doída,
ao Leitor peço perdão!,
só se mostrará, aquecida,
na próxima Capitulação.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - MOMENTO INTERSTICIAL NO COMANDO NACIONAL - 9


A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - MOMENTO INTERSTICIAL NO COMANDO NACIONAL - 9

NEUZA MACHADO

O Tal Governo Interino,
depois que o Getúlio morreu
(Vei-Governo Extrafino
dominando o Pigmeu),

para evitar Desatino
ou Grande Rebelião
engabelou o Pequenino
com Discurso-Enganação,

prometendo ao Brasileiro
(o Eleitor da Ocasião),
um Novo País Ordeiro,
depois de Nova Eleição.

O que aconteceu realmente,
bote fé na contação!,
foi que a morte do Valente
Presidente da Nação,

O Getúlio, Influente
Paizão do Pobre Sem-Pão,
deixou um Vazio Dolente
no Coração do Povão.

Co’a morte do Imperante,
(o Amado do Poviléu)
o Futuro Cintilante,
já registrado no Céu,

de um Brasil Mui Actuante,
Igualitário, Irmanal,
rumou-se para bem distante,
perdeu-se no Lodaçal

da Politicagem Implicante,
Ambiciosa e Cruel,
e, graças a tal Agravante,
o Poder ficou ao Léu.

A Verdade Integral
daquella Hora Aleiventa
(um Momento Intersticial,
sinalizador da Tormenta

que anunciava, factal!,
o que viria, no Sessenta
do Domínio Radical),
enrolou-se na Ementa

da História Oficial
(resumo da Escrita-Enta
da Chufaria Central
daquelles Annos Cinquenta).

A que narra, Avantalhada
contra o Desdém Doctoral,
pensando a História Passada,
para Honrar este Jogral,

vai contar ao Neo-Ouvinte
(ou a quem possa interessar!)
o que houve, no Seguinte
Sobressinal Governar.

A Governança Interina
(foram Três a Governar),
sairá da Vei-Neblina
de Vei Contar Familiar.

E a História mui doída
sem Glória, sem Galardão,
se mostrará, aquecida,
na próxima Capitulação.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - DA BONDADE PERMITIDA À ESCRAVIDÃO CONSENTIDA - 8


A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - DA BONDADE PERMITIDA À ESCRAVIDÃO CONSENTIDA - 8

NEUZA MACHADO

Buscando a História Passada,
nas Cobras deste Neo-Jogral,
a que narra, Avantalhada
Contra o Desdém Doctoral,

vai mostrar à Neo-Moçada
o que o Opressor escondeu:
a Escravidão Promulgada,
depois que o Getúlio morreu,

para que o Jovem Animado,
deste Momento de Glória,
repense o Negro Passado
do Brasil, de Triste História:

Co’a morte do Muito’Amado
Presidente da Nação,
o Gran Getúlio, Venerado
pelo Pobrim Sem-Tostão,

o Envidado Venceu...
(o tal da Oposição,
o Avoloso Sandeu,
o Inimigo do Povão,

o da Elite Imoral,
o do Fel no Coração,
o Aleivoso, o Desleal,
o da Parole com Arpão,

o Amigo do Inimigo
da Brasileira-Nação,
o que queria Sem Abrigo
a Pobre População).

E o Envidado venceu...
E o Povão ficou na mão...
Sem o Líder, o que morreu!,
o de Boa Condução.

Se o Viver já era um Breu,
sem Luz ficou a Nação,
o Alcácer todo tremeu,
o Povo ficou sem Ação.

E o Brasil vivendo a Sina
De Neo-Crise, Neo-Tensão,
sob a Governança Interina
dos Chefes de Oposição,

os de Discurso Enrolado,
os Sem Amor per o Irmão,
os de Parolar Entrançado,
com Muita Sofisticação,

enganando o Eleitorado
com Promessa-Burlação,
levando o Enganado
a uma Outra Escravidão.

O tal “Direito Legal”
concedido ao Pobrezinho,
o Tal do Salário Mensal
um Pouquinho Melhorzinho

a elevar a moral
de quem vivia em desalinho,
o da Escravidão Serviçal,
a receber Trocadinho

por seu trabalho braçal
em Eira de Muito Espinho,
sem o Apoio Patronal
do Chefãozinho Mesquinho,

pois o tal “Salário Legal”
do Pobrinho-Coitadinho,
consentido pelo’Aval
do Presidente-Padrinho,

o Getúlio Maioral,
Herói do Povo Sem-Ninho,
o Distinto Paternal
que se lembrou do Povinho;

redigo: o tal “Salário Legal”,
que era um pouco melhorzinho,
naquele tempo Factal,
encolheu devagarinho,

e na Era Vei-Treval,
da Politicagem Renhida
de um Passado Abissal,
sem Fiúza Colorida,

o tal “Salário Legal”
da “Bondade Permitida”,
transformou-se na Amoral
Escravidão Consentida.

Consentida pelo Dicto
Trabalhador Pobretão,
a se contentar com o Restricto
Salário da Ocasião.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - OBSCURA ERA FACTAL DA ESCRAVIDÃO SERVIÇAL - 7


A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - OBSCURA ERA FACTAL DA ESCRAVIDÃO SERVIÇAL - 7

NEUZA MACHADO

Depois dos Annos Quarenta
da Segunda Mundial,
– a Guerrona Violenta
replecta de fúria e mal –
o Brasil empobreceu
de uma maneir’anormal,
pois o País conheceu
Obscura Era Factal,
em que o Cras era um só Breu
e a Domaa um só Treval,
um Amanhã com pouco mel
num Segre mui profanal,
pois, já pobre e malmenado,
mais pobre o Brasil ficou,

muito Jaião eixerdado,
perdendo o que afanou
do Pobrezinho Iletrado
que por ele trabalhou
sem receber o agrado:
pagamento a quem suou.

João Sem-Terra Profaçado,
perdendo tudo o que ganhou
como Vei-Herdeiro Grado
que nada não trabalhou,
ou um Augusto Marcado
como rês, por quem domou
em trabalho escravizado,
pois, sem pagar a quem suou,
foi perdendo o seu Roçado
p’ro Vizinho que enricou,
e em Gran Encrenca Atolado,
esbanjando o que herdou,
aquele foi o Antes falado,
o Herdeiro que afolou
no Dezenove, do fado
de não urdir o que sobrou;
aquel’Outro, o do Eixecado
para vencer o que Ancorou
em Regras de Vei-Passado,
é o Esperto que tomou,
no Sec’lo XX Azado,
as terras de quem lucrou
com Trabalho Escravizado:
o Neo-Rico que ficou
Co’o Cetro do Profaçado.

Foi então que aconteceu,
naqueles Annos Seguintes
da Dicta Era Factal,
a tal Idade do Breu,
o Dicto Século XX,
Era Trans-Conjuntural,
replecta de Sinhô Plebeu
escravizando, com requintes
de crueldade anormal,
o que se trabalhou e morreu
como Execrado Pedinte
sem recompensa vital;
então, repito, aconteceu
algo mui fenomenal,
de modificada infração:
na política apareceu,
um Ricaço fiz, leal,
pra governar a Nação,
um Herdeiro Neo-Plebeu
da Escravidão-Serviçal,
mas Sinhô Bom Coração
que ao Pobre concedeu
algum Direito Legal,
tornando-se, por tal razão
(não se dicta o que ocorreu
com Parolinha Normal!)
o Presidente-Paizão
do Povinho Pigmeu
da Escravatura Mensal,
amado, com emoção!,
colocado em apogeu
no Panteón Principal;
com muita convicção!,
o Dicto Cujo Neo-Plebeu,
Presidente Nacional,
Deu guarida ao Pobretão,
ao celebrar o Himeneu
do Povo com o Capital,
e, por ter bom coração,
afrontou o Briareu
da Elite Sem-Moral,
que não queria o Povão
tractado com Pão e Mel
pelo Chefão Principal.

E o Presidente da Nação,
naqueles Annos de Breu
de Veira Folhinh’Astral,
por atenção ao Sem-Tostão
– o Brasilerim-Pigmeu –
com Cuidado Paternal,
não aguentou a tensão,
provocada por Sandeu
da Elite Radical
– a escravizar seu Irmão,
aquele que muito sofreu,
co’um trocadinho mensal –,
pois, tal protecção lhe rendeu
o ódio da Oposição,
– Oposição Sem-Moral –
e o Getúlio então morreu,
pois “Demandou” pro Povão,
envidando o Ávol-Sacal.