APRESENTAÇÃO DO BLOG NOVO DE NEUZA MACHADO - 3
Queridos Amigos Blogueiros, Seguidores e Passageiros!
Uns poucos leitores já descobriram o meu Blog Novo: neuzamachado.blogspot.com
No momento, estou apresentando nele os meus estudos esquemáticos sobre a obra de Hegel O Belo Artístico ou O Ideal. Penso que os meus esquemas-elucidativos (que me consumiram muitas horas de sono e lazer, porém gratificantes) serão do agrado de todos os estudiosos de Filosofia, Arte e Literatura. Estou contando com suas apreciações.
Entretanto, juntamente com este pedido, quero dizer-lhes que há mais novidades no meu outro Blog neuzamachadoletras.blogspot.com. Além de meu trabalho teórico-reflexivo sobre a narrativa As Meninas de Lygia Fagundes Telles (já finalizado), comecei a postar hoje um outro estudo reflexivo-fenomenológico (de minha autoria e plena responsabilidade) das obras de Mário de Andrade Lira Paulistana, Café - Concepção Melodramática (Em Três Atos), Café - Tragédia Secular - O Poema e o Apêndice (inseridos em Obras Completas, 5. ed., vol. 2, da Editora Itatiaia - 1980).
Título das novas postagens: MÁRIO DE ANDRADE: UM VISIONÁRIO?
Estou esperando suas visitas e comentários.
Um Grande Abraço Para Todos!
Neuza Machado
Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2011
Quer se comunicar com a gente? Entre em contato pelo e-mail neumac@oi.com.br. E aproveite para visitar nossos outros blogs, o "Neuza Machado 2", Caffe com Litteratura e o Neuza Machado - Letras, onde colocamos diversos estudos literários, ensaios e textos, escritos com o entusiasmo e o carinho de quem ama literatura.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
APRESENTAÇÃO DO BLOG NOVO DE NEUZA MACHADO - 3
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
20 DE JANEIRO: DIA DE SÃO SEBASTIÃO - PADROEIRO DO RIO DE JANEIRO
20 DE JANEIRO: DIA DE SÃO SEBASTIÃO - PADROEIRO DO RIO DE JANEIRO
NEUZA MACHADO
Hoje, meu São Sebastião!, os cariocas não vão festejá-lo, como o senhor merece. Os temporais com inundações e deslizamentos estão castigando as cidades serranas do Estado do Rio de Janeiro e outras regiões brasileiras.
Estamos vivenciando um período em que os excessos naturais das regiões tropicais estão se transformando em verdadeiros cataclismos climáticos. As chuvas de Verão, potencializadas pelo aquecimento global, chegaram arrasando tudo que estava assentado precariamente e em desequilíbrio com o relevo montanhoso da parte mais alta do Estado do Rio de Janeiro. Muitas vidas foram ceifadas, muitas casas destruídas (de pobres e ricos) e muitas delas foram levadas pelas enchentes morro abaixo, graças ao acúmulo de séculos de omissão das autoridades e de ausência de planejamento urbano. Neste mês de janeiro, uma grande tristeza tomou conta de nossos corações. O ansiado Feriado de hoje (quinta-feira), que poderia ter sido prolongado pela sexta, sábado e domingo, deixou de ser o feriadão que nos levaria para longe dos problemas, e, ao invés disso, passou a ser um intervalo repleto de um silêncio pesado, que nos leva a refletir e a nos perguntar se tal tragédia poderia ter sido evitada.
Entretanto, meu São Sebastião!, mesmo com as nossas reflexões sobre os motivos pelos quais fomos vitimados pela inclemente vingança da Natureza Incompreendida e Ultrajada (cientes de que a maior parte da culpa está nas más ações humanas: desmatamentos, construções em encostas de morro, lixos e mais lixos descendo morro abaixo e nos leitos dos rios, fumaças tóxicas das Grandes Usinas exterminando a biodiversidade terrestre, e outros males terríveis), ainda assim, mirando-nos no seu exemplo de resistência às ordens romanas, enquanto seguidor de Cristo, não nos deixaremos abater na nossa Verdadeira Esperança, que é a busca de dias melhores para o nosso futuro. Por tudo isto, São Sebastião!, o nosso desejo de trabalhar por um Brasil sem problemas ambientais continua firme. Somos um Povo que nasceu para cultuar a Felicidade e continuaremos obstinadamente a lutar por incontáveis dias de alegrias e bem-estar permanente.
Mas jamais nos esquecemos de sua Data e de sua Importância como Padroeiro de nossa Cidade que, apesar dos sentimentos negativos atuais, continua Maravilhosa. É certo que não teremos os Festejos Comemorativos (em respeito ao grave momento). No lugar dos Festejos (às vezes, tão sem fé!), estamos aqui em oração, pedindo-lhe, meu São Sebastião!, que rogue a Deus Nosso Senhor, em nosso nome, implorando-Lhe que ampare a todos os inocentes brasileiros que estão sofrendo e pagando pela omissão e descaso dos poucos que têm muito e nada oferecem aos muitos necessitados.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
APRESENTAÇÃO DO BLOG NOVO DE NEUZA MACHADO - 2
APRESENTAÇÃO DO BLOG NOVO DE NEUZA MACHADO - 2
Queridos Amigos Blogueiros, Seguidores e Passageiros!
Já descobriram o meu Bloguinho Novo?
neuzamachado.blogspot.com
Agora são quatro Blogs. Sou muito espaçosa, não é mesmo? O fato é que a vida é muito curta, e tudo é tão vasto e tão interessante (apesar dos problemas e muitas aflições constantes!), e são muitas as impressões e diferentes experiências diárias que desejo compartilhar com vocês que um Blog só não daria conta.
Por todas estas razões, obrigo-me a diversificar as minhas postagens mais ou menos constantes em meus quatro Blogs (lembrem-se: são postagens gratuitas, sem patrocinadores; as minhas gratas recompensas são as leituras de vocês, os muitos e-mails que recebo, as fotos que vocês colocam nos links destinados aos seguidores). No dia em que eu não puder mais lhes enviar novas postagens, vocês saberão! Mas, no momento, continuo escrevendo com constância, graças ao Bom Deus!
Neste meu Blog Novo, por exemplo, vou colocar as minhas análises e interpretações de livros de conceituados filósofos, teóricos da literatura, escritores e poetas. Para começar, gostaria que vocês apreciassem os meus esquemas da obra O Belo Artístico ou O Ideal de Hegel, devidamente registrados (para evitar futuros problemas de autoria). Se possível, leiam o livro de Hegel para acompanhar o meu estudo esquematizado.
Como não foi possível postar diretamente (já que são páginas esquematizadas), cada página foi digitalizada e postada em forma de figura. Basta clicar em cima da figura da página (figura pequena) que a mesma aumentará de tamanho e vocês poderão lê-la e entender os esquemas com facilidade.
Um Grande Abraço Para Todos!
Neuza Machado
Rio de Janeiro, 13 de janeiro de 2011
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
BOM MOMENTO PARA UMA LEITURA OU RELEITURA DE AS MENINAS DE LYGIA FAGUNDES TELLES
BOM MOMENTO PARA UMA LEITURA OU RELEITURA DE AS MENINAS DE LYGIA FAGUNDES TELLES
NEUZA MACHADO
Convido aos Internautas que acompanham os meus Blogs a realizarem uma leitura ou releitura da narrativa As Meninas, da escritora Lygia Fagundes Telles. Desenvolvi uma pequena análise-interpretativa sobre o assunto e a mesma já está disponível em meu Blog neuzamachadoletras.blogspot.com.
A narrativa de Lygia foi elaborada nos anos finais da década de 1960 e publicada no ano de 1973, em pleno momento da Ditadura Militar, recebendo imediata consagração. Por motivo de desconhecimento — das autoridades militares da época — das mensagens subentendidas e mesmo em função da dificuldade de se entender o entrecruzar de falas narrativas e as chamadas entrelinhas, a escritora livrou-se de uma provável punição. Isto porque, mesmo que a escritora objetivasse fintar a censura dos militares, ou se posicionasse independente talvez de uma postura política distanciada dos valores revolucionários, conseguiu recriar singularmente os desajustes sociais daquela época, e, intuitivamente, assinalou as questões sociais que posteriormente incomodariam os brasileiros.
Apresento-lhes dois trechos que confirmam minhas suposições:
A personagem Lorena (de família tradicional) conversando com a Irmã Bulinha (uma enigmática religiosa do Pensionato Nossa Senhora de Fátima):
“– Como os mortos – digo em voz alta e meu coração se alegra de novo. – Aleluia! – grito à Bulinha. Mas ela já se foi com as mãos sujas, precisa lavá-las depressa. Eram boas as plantas que andou arrancando? Eram más? Correu o risco do julgamento e agora tem medo. Adora fazer jardinagem e bordar. Madre Alix tinha que ser a maravilha que é para permitir que ela cuide do jardim e marque com essas iniciais vermelhas toda a roupa do pensionato. Enrolo no dedo o fiapo de linha que está se soltando de uma das letras, qual? Pensionato Nossa Senhora de Fátima. Falta o de mas está subentendido. (...) Aí está onde eu queria chegar: milhares de coisas estão subentendidas. Nas entrelinhas. O lado omisso. Quero a verdade, M. N., meu amado, escuta, entenda isso, quero a verdade. E você sugere reticências.” (Lygia Fagundes Telles)
(Lorena conversando com Lião, a militante revolucionária do Brasil dos anos de 1960):
“Perguntei-lhe o que estava fazendo nas horas vagas, agora que Miguel estava preso. “Não tem horas vagas, entende. Distribuo panfletos, oriento um grupo de estudos e traduzo livros. Isso quando não aparece uma missão mais importante”, insinuou amarrando os cordões das alpargatas. Sentei-me também no chão e fiquei fascinada pelas suas alpargatas. A sujeira tinha se incorporado de tal forma à lona que nem a mais engenhosa operação química conseguiria separá-las. Mas os cordões estavam limpos, misteriosamente limpos. Não era mesmo estranho aqueles cordões assim brancos? Pensando nos cordões perguntei-lhe se seu amigo ainda estava incomunicável. “Qual deles, Lena. Tantos estão incomunicáveis. Uma crise infernal. Precisamos de dinheiro, de gente, de tudo. Fico feito doida com os montes de coisas urgentíssimas que devem ser providenciadas. Mas fazer o que sem oriehnid. O quê. Ainda assim pensa que perco a fé? Pensa? O programa da revolução está inteiro estruturado, resta ligar o pequeno motor que somos nós com o motor principal”. Levantou-se com cara de comício e andando de um lado para o outro, discursou sobre a dificuldade do operariado em se organizar, a maior parte habituada à servidão, à miséria, herança transmitida por gerações de conformismo. O medo, Lena. Medo de assumir, (...) Temos um bom grupo pra o que der e vier, o problema é com os mais velhos, os intelectuais. Salva-se uma meia dúzia. Assinam os manifestozinhos, fazem suas reuniões secretas, o sorriso secreto da Gioconda, o copinho na mão. E daí?” Olhei para o copo que ela segurava com a energia de um atleta segurando o bastão na corrida de revezamento. (...) Lião agarra tudo com dedos e unhas, (...) Voltei aos cordões: mas por que só eles estão limpos?” (Lygia Fagundes Telles)