2 - OITO LUAS CHEIAS NO CÉU
NEUZA MACHADO
Era uma noite clara iluminada por uma espetacular Lua Cheia. Eu era uma jovem, magrinha, com longos cabelos cacheados, que já chegavam à cintura (em realidade e no sonho). Eu usava, nessa época, os cabelos presos em um volumoso rabo-de-cavalo. Na testa, eu exibia uma graciosa franjinha. Usava vestidinho de florezinhas coloridas, rodado e vaporoso. E, naquela noite de sonho, vi-me passeando, sozinha, em uma larga estrada desconhecida. Eu andava e andava, maravilhada com a paisagem prateada e com aquela atmosfera mágica.
Andei por um longo tempo. De repente, comecei a sentir frio e apreensão. A estrada se alargava, cada vez mais, e a noite, prateada pela Lua Cheia, que, do alto, no céu, me acompanhava ao longo do caminho (por cima de minha cabeça), começou a se tornar dourada, com um brilho intenso e assustador. Fiquei momentaneamente sem ação, com receio de continuar a minha caminhada noturna.
Quis descobrir o mistério. Continuei a caminhar em meio àquele brilho dourado. Enquanto andava, olhei novamente para o céu. Entrevi assombrada mais de uma Lua Cheia. Próximas à minha cabeça e um pouco mais à minha frente, oito Luas Cheias se destacavam, numa espécie de círculo brilhante, umas pouco distantes das outras, em movimento para frente. Continuei caminhando, contemplando o infinito, olhando as oito Luas Cheias que se movimentavam diante de meus olhos.
Era uma noite clara iluminada por uma espetacular Lua Cheia. Eu era uma jovem, magrinha, com longos cabelos cacheados, que já chegavam à cintura (em realidade e no sonho). Eu usava, nessa época, os cabelos presos em um volumoso rabo-de-cavalo. Na testa, eu exibia uma graciosa franjinha. Usava vestidinho de florezinhas coloridas, rodado e vaporoso. E, naquela noite de sonho, vi-me passeando, sozinha, em uma larga estrada desconhecida. Eu andava e andava, maravilhada com a paisagem prateada e com aquela atmosfera mágica.
Andei por um longo tempo. De repente, comecei a sentir frio e apreensão. A estrada se alargava, cada vez mais, e a noite, prateada pela Lua Cheia, que, do alto, no céu, me acompanhava ao longo do caminho (por cima de minha cabeça), começou a se tornar dourada, com um brilho intenso e assustador. Fiquei momentaneamente sem ação, com receio de continuar a minha caminhada noturna.
Quis descobrir o mistério. Continuei a caminhar em meio àquele brilho dourado. Enquanto andava, olhei novamente para o céu. Entrevi assombrada mais de uma Lua Cheia. Próximas à minha cabeça e um pouco mais à minha frente, oito Luas Cheias se destacavam, numa espécie de círculo brilhante, umas pouco distantes das outras, em movimento para frente. Continuei caminhando, contemplando o infinito, olhando as oito Luas Cheias que se movimentavam diante de meus olhos.
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